Segundo os resultados finais e homologados, esta terça-feira, pelo Conselho Nacional de Jurisdição (CJN), votaram no passado sábado 26.984 militantes dos 44.629 com as quotas válidas até ao mês da eleição.
Tem esperança que haja uma vitória clara de Montenegro, mas diz que antecipar desmobiliza o voto. E acredita que o PSD não precisa de coligações para voltar a governar.
Falta uma semana para as eleições diretas do PSD, mas os dois candidatos não conseguiram ainda entender-se sobre a marcação de eventuais debates eleitorais.
O atual presidente, Rui Rio, já tinha anunciado no início de fevereiro que iria abandonar a liderança do PSD, pelo que não se recandidataria, após a derrota nas legislativas de 30 de janeiro.
A 22 de novembro, o secretário-geral de Rui Rio nomeou vários funcionários da bancada laranja para lugares no partido, num despacho que só foi publicado esta semana.
O líder do PSD prefere deixar passar as votações para o Orçamento de Estado, porque caso o documento seja chumbado, Portugal poderá ir a eleições antecipadas. “Os portugueses querem um PSD capaz de combater o PS e fazer umas eleições perfeitamente normais”, algo que será “difícil” se o Conselho Nacional não “ponderar”, aponta Rui Rio.
O presidente do PSD faz esta segunda-feira uma declaração a confirmar que é recandidato à liderança do PSD. Conselho Nacional do partido para marcar calendário será em novembro. Falta acertar a data.
O antigo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que desafiou o atual presidente do partido a agendar eleições diretas, recusa ter qualquer ligação à maçonaria.
Apoiante de Montenegro lamenta que Rio não tenha convocado já eleições diretas
A decisão cabe agora a Rui Rio, mas o PSD está dividido. Para uns, a marcação de eleições diretas é o melhor caminho para resolver a crise no partido. Outros consideram que pode piorar a situação e aumentar a desunião entre os sociais-democratas.