Segundo a farmacêutica, a terceira dose em pessoas com a vacinação completa contribuirá para “restabelecer a proteção depois de esta ter diminuído”.
Regulador europeu ainda não decidiu “se e quando será necessária” uma dose de reforço das vacinas.
Como forma de combater à evolução do vírus, Portugal tem já em vista mais dois contratos estipulados para adquirir 14 milhões de doses de vacinas da Pfizer e da Moderna.
A vacina da Moderna é a segunda a receber a aprovação da EMA para administração a menores de 18 anos. A farmacêutica Pfizer foi a primeira obter a autorização em maio deste ano.
Ainda não há uma data prevista para a eventual aprovação, porém a Agência Europeia do Medicamento adiantou que este processo de avaliação “deve levar menos tempo do que o normal”.
Recorde-se que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a task-force indicaram a 13 de abril que, no segundo trimestre deste ano, estavam previstas chegar a Portugal cerca de 733 mil doses da Curevac, da farmacêutica alemã, e cerca de 350 mil da Novavax, farmacêutica norte-americana.
O Kineret é um imunossupressor – um “medicamento que reduz a atividade do sistema imunológico” utilizado no “tratamento de um conjunto de condições inflamatórias”.
“Não há dados suficientes das campanhas de vacinação e dos estudos em curso para compreender quanto tempo durará a proteção contra as vacinas”, afirmam as entidades.
Esta afirmação vem na sequência do anúncio feito pela farmacêutica Pfizer sobre a aprovação do regulador norte-americano para uma eventual terceira inoculação da vacina.
A partir de estudos com pessoas vacinadas, a Agência Europeia do Medicamento disse que a vacinação completa protege contra a variante Delta e que todas as vacinas aprovadas conseguem neutralizar esta variante.
A vacina utilizada será a da Pfizer/BioNTech, a única aprovada na UE para adolescentes.
Enquanto houver alternativas disponíveis.
Lote foi contaminado em fábrica nos EUA e vacinas não se destinavam ao mercado europeu.
A entidade irá basear-se nos dados apresentados pela farmacêutica e por um estudo que está em curso na União Europeia.
De realçar que a toma desta vacina já era permitida a partir dos 16 anos.
Não há dados suficientes que permitam alterar as atuais recomendações feitas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), indica um relatório divulgado, esta terça-feira, pelo ECDC.
EMA anunciou que vai avaliar os dados à medida que forem estando disponíveis, de forma a decidir se os benefícios superam os riscos.
Por agora, esta vacina contra a covid-19 está autorizada apenas para pessoas a partir dos 16 anos.