A marcada subida eleitoral da esquerda radical e da extrema-direita deixou o Presidente francês sem muito para onde virar.
A coligação do Presidente Macron vai tentar defender a maioria absoluta nas eleições legislativas, mas terá pela frente a histórica aliança de esquerda que está em ascensão.
Macron conseguiu vencer a primeira volta das legislativas, mas esquerda quer impedir que o Presidente conquiste a maioria na segunda volta.
Pelas 20h33 em Portugal, uma sondagem atualizada pela Ipsos para a France Télévisions mostrava que a gerigonça de esquerda (NUPES) alcançara então uma ligeira vantagem percentual (25,6%) face à coligação presidencial (25,2%) do partido de Macron, algo que conduziria ao abandono do cenário de empate.
Tem como principal adversário uma coligação de esquerda com quem o partido de Macron está empatado nas sondagens.
O primeiro-ministro português esteve em Paris, onde almoçou com Emmanuel Macron e marcou presença na inauguração de várias exposições sobre arte portuguesa.
Guerra na Ucrânia foi o grande tema.
Jean Castex já entregou o pedido a Emmanuel Macron, que nomeou uma mulher para o cargo, pela segunda vez na história de França.
Esquerda radical, comunistas, socialistas e ecologistas uniram-se numa aliança para derrotar o partido do Presidente Emmanuel Macron nas próximas eleições legislativas.
Na conversa telefónica entre os dois chefes de Estado, Macron insistiu mais uma vez no cessar-fogo na Ucrânia, voluntariando-se para contribuir para “uma solução negociada”. Já Putin continuou a criticar as atitudes dos países da União Europeia que, para este, inviabilizam um acordo para terminar com o conflito militar.
Emmanuel Macron foi o vencedor de umas eleições que revelam uma França completamente dividida.
“Desejo-lhe sinceramente sucesso na sua ação pública, bem como boa saúde”, afirmou Putin.
Recorde-se que na primeira volta das presidenciais, realizada à duas semanas, Macron obteve 27,85% dos votos e Le Pen 23,15%.
O eleitorado que votou no terceiro candidato mais votado pode decidir a segunda volta.
A segunda ronda das presidenciais virou uma ‘batalha de más reputações’. Macron é impopular, Le Pen tem fama de racista e é acusada de corrupção.
Presidente francês poderá alterar proposta para aumentar idade da reforma, uma das causas da sua queda nas sondagens. Le Pen acusa-o de estar a fazer uma ‘manobra’.
Ontem, foi a primeira vez, desde que começou o conflito bélico na Ucrânia, que o Presidente dos Estados Unidos recorreu à palavra “genocídio” para definir as atrocidades cometidas pelas tropas russas em território ucraniano. Já o homologo francês, Emmanuel Macron, prefere não usar o mesmo termo.