A iniciativa visa “expressar a determinação dos trabalhadores para romper com o novo ciclo de incremento da exploração que o capital tem em desenvolvimento”.
Bruxelas vai desbloquear esta verba no âmbito do programa ‘SURE’. Apesar dos analistas aplaudirem medida acreditam que é uma fase até trabalhadores irem para o desemprego.
O nível de desemprego no conjunto dos países da OCDE no final deste ano “será pior” que o registado durante crise financeira de 2008. A organização antevê que o desemprego em Portugal aumente entre 5,65% e 7,10% devido à pandemia de covid-19.
A pandemia da covid-19 “veio pôr em evidência o quão difícil é para muitos jovens entrar no mercado de trabalho” e alertar para o aumento do desemprego jovem devido ao coronavírus.
Segundo um comunicado emitido pela Comissão Europeia, as subvenções não irão exceder os 100 mil euros por empresa ativa no setor agrícola primário, 120 mil euros por empresa ativa nos setores da pesca ou da aquicultura, e 800 mil euros por empresa ativa em todos os outros setores.
O novo programa, denominado Adaptar + Social, destina-se ao apoio à contratação de recursos humanos no setor social e à implementação de medidas de prevenção no âmbito da pandemia de covid-19.
Novos apoios à retoma da atividade estarão em vigor a partir de agosto e até final do ano.
Entidades desenham mesmo um cenário de aumento do desemprego. “Não nos cansamos de reafirmar: é preferível apoiar emprego a pagar subsídios de desemprego”, lê-se no comunicado.
Na zona euro, a taxa de desemprego subiu face aos 7,1% de março, mas ficou abaixo dos 7,6%, registados em abril de 2019. Na UE, os 6,6% de abril ficam acima dos 6,4% de março, mas são inferiores aos 6,8% do mesmo mês do ano anterior.
Trabalhadores da RTP Porto acusam administração da empresa de “aproveitar pandemia” para substitui-los por “nocos precários”. Gonçalo Reis é ouvido no Parlamento na terça-feira.
Dados do Eurostat concluem um aumento de quase duas mil pessoas em comparação com 2018 e que, neste momento, 0,4% do total dos trabalhadores portugueses estava ligado ao setor da aviação
Entre os fatores que favoreceram o aumento da produtividade dos profissionais em teletrabalho estão uma maior flexibilidade nos horários de trabalho (58%), mais autonomia (54%) e trabalhar num ambiente mais confortável e relaxado (51%). Apenas 4% dos profissionais desejam voltar a trabalhar a tempo inteiro no escritório da empresa após pandemia.
Feitas as contas, eram 392 323 os desempregados em, Portugal, neste período – uma subida de 14,1% em relação ao mês de março –, com destaque para a região do Algarve, com mais 123,9% de desempregados, face a abril de 2019.
Segundo um estudo realizado pela JLL em Portugal, 95% dos portugueses quer continuar a trabalhar a partir de casa pelo menos um dia por semana. Dois a três dias é considerada a dose ideal, sendo uma opção indicada por 57% dos inquiridos.
Estudo do BdP afirma que sem a medida avançada pelo Governo seriam 530 mil os trabalhadores afetados pela falta de liquidez das empresas. Mesmo com layoff, 12% das empresas ficariam com défice de liquidez após 40 dias, prejudicando cerca de 186 mil trabalhadores.
As medidas de confinamento introduzidas em março devido à covid-19 lançaram, por outro lado, uma vaga de pedidos de subsídio de desemprego, diz Eurostat.
Economista chama a atenção para o número de portugueses que já ficaram sem emprego e os que perderam parte dos seus rendimentos.