Um total de 626 cursos preencheu todas as vagas levadas a concurso na 2.ª fase de acesso ao ensino superior público, mas 70 não tiveram qualquer candidato, revelou o Ministério da Educação e Ciência.
A segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior admitiu mais 8.602 novos estudantes, dos 18.281 candidatos, havendo ainda 9.006 vagas, informou hoje a Direcção Geral do Ensino Superior (DGES).
O ministro da Educação defendeu hoje que as universidades estão a funcionar melhor apesar dos cortes orçamentais a que foram sujeitas nos últimos anos e admitiu que as quebras de financiamento não podem continuar “a este ritmo”.
Os alunos que pretendam candidatar-se a uma bolsa no valor de 1.500 euros para estudar numa instituição de Ensino Superior no interior do país podem fazê-lo a partir de hoje, terminando o prazo a 10 de Outubro.
A 2.ª fase de candidaturas ao ensino superior começa hoje, depois de quase 38 mil candidatos terem conseguido colocação nas universidades e politécnicos públicos na 1.ª fase do concurso de acesso.
O bastonário da Ordem dos Engenheiros considerou hoje preocupante a redução de candidatos aos cursos de engenharia civil e defendeu que a falta de engenheiros pode comprometer o plano de infraestruturas e a internacionalização das empresas de construção.
Apenas um curso superior registou este ano a nota mínima de acesso (95,0) na 1.ª fase do concurso de acesso, que volta a ter no curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto a média de entrada mais elevada, de 182,7 valores.
A Universidade do Porto (UP) mantém-se como a instituição de ensino superior mais procurada pelos candidatos a caloiros, com a procura em 1.ª opção a ser quase o dobro da oferta.
Entre os candidatos ao ensino superior há cada vez menos estudantes a equacionar as áreas de informática como uma primeira opção, as indústrias transformadoras são a área com menor capacidade de atração e engenharia continua a perder alunos.
Quase metade dos cursos superiores ficaram com as suas vagas completamente preenchidas na 1.ª fase, mas há 73 cursos sem qualquer estudante colocado e 429 com menos de 20 alunos.
Quase 90% dos mais de 42 mil candidatos a um lugar no ensino superior público conseguiram colocação nas universidades e politécnicos na 1.ª fase do concurso, mas menos alunos do que em 2013 conseguiram ficar na 1.ªopção.
O Ministério da Educação vai atribuir bolsas de 1500 euros anuais, a um máximo de mil alunos, para 12 instituições do ensino superior fora das grandes áreas urbanas.
A ministra das Finanças disse hoje que não é possível evitar os cortes nas áreas em que há uma intervenção pública, sublinhando que também o ensino superior é afectado pelas “fortíssimas restrições” que o país atravessa.
O Governo alterou a forma de cálculo para atribuição de bolsas de estudo no ensino superior, introduzindo escalões na determinação do peso do património mobiliário do agregado familiar para conceder os apoios.
A Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) vai iniciar este ano uma pós-graduação em Cinema de Autor que aposta em parcerias e num corpo docente especializado para formar novos realizadores.
O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) mostrou-se ontem preocupado com o anúncio de “mais um corte” nas verbas para o Ensino Superior, advogando que está em causa o “regular funcionamento” das instituições.
O Ensino Superior vai sofrer um corte abaixo dos 1,5 por cento no Orçamento do Estado para 2015, que contempla um aumento para bolsas, segundo informação divulgada esta quarta-feira pelo Ministério da Educação.
A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior termina hoje e este pode ser o primeiro ano, desde 2008, a registar um aumento do número de candidatos, tendo em conta as candidaturas já realizadas.