Uma nova antologia, belíssimamente ilustrada, em jeito de homenagem, com pinturas e desenhos de Cruzeiro Seixas, oferece-nos uma panorâmica abrangente e talvez excessivamente inclusiva das representações do homoerotismo na poesia portuguesa desde os cancioneiros medievais galaico-portugueses até aos dias de hoje.
Frades e freiras com amantes, nobres incestuosos, prostituição, homossexualidade e… palavrões. Os cancioneiros medievais escondem poemas surpreendentes, que acabaram de ser pela primeira vez traduzidos e compilados.
Em causa está a publicação e venda ilegal de uma obra de cariz erótico na província central de Hubei, na China. Em janeiro, a escritora Tianyi foi condenada a dez anos de prisão.
Quase 900 anos a dar com a língua nos dentes e o português é ainda um idioma bastante púdico, envergonhado, com dificuldade em deixar os rodeios e passar ao que interessa.
Ana Dias já fez fotografias eróticas de mulheres para 15 países e é das poucas profissionais do género no mundo. Um trabalho mais difícil em Portugal devido a alguns preconceitos “quanto ao corpo e à nudez”.