A vítima, diz a PJ, apresenta um atraso cognitivo e terá sofrido maus-tratos físicos e psicológicos e foi explorado como força de trabalho, e vivia “numa situação degradante”, num furgão em estado de sucata, num acampamento, sem condições básicas.
“Hoje estou diante de vocês. Hoje, como vosso Rei e como membro do Governo peço desculpas e sinto o peso das palavras no meu coração e na minha alma”, disse o monarca, num discurso dirigido à população.
Os detidos – dois homens e uma mulher – eram familiares
Suspeito tinha sido detido esta quarta-feira
Vítima era obrigada a trabalhar 16 horas por dia, sem direito a folgas ou descanso, recebendo 50 euros por mês. Só lhe era permitido tomar uma refeição por dia e os cuidados de higiene eram também limitados.
Sacerdote aproveitou-se das incapacidades psíquicas da vítima e exigiu-lhe serviços sexuais e trancava-o em casa quando este não cumpria as exigências.
O suspeito, que está em prisão preventiva, foi acusado dos crimes de homicídio qualificado, escravidão e profanação de cadáver, sendo que este último crime é ainda imputado à mãe, à mulher e ao sócio do principal arguido.
Arguidos têm todos mais de 70 anos.
Em ‘Escravidão’, Laurentino Gomes conta-nos a história deste flagelo, com todos os seus horrores e subtilezas. Ao Nascer do Sol, o autor explica como portugueses e brasileiros criaram um sistema que oscilava entre o chicote e a recompensa. Cheio de possibilidades, ‘mas nem por isso bonzinho’.
Trabalhadores ficaram alojados num armazém agrícola, numa garagem, num curral e numa pocilga.
Trabalhava 84 horas por semana numa plantação de tabaco, sem direito a férias nem documentação.
O papa pediu, esta segunda-feira, que se faça um esforço comum e global contra a escravidão
O Supremo Tribunal de Justiça baixou para a pena para oito anos de prisão depois do Tribunal da Relação do Porto ter condenado o casal a nove anos e meio
Natural do Alentejo e investigador do Centro de História de Além-Mar, Arlindo Caldeira tem dedicado os últimos anos ao estudo da escravatura em Portugal. «O meu interesse começou pela ilha de S. Tomé e pelas ilhas do Golfo da Guiné e depois foi-se alargando a Angola. Este interesse levou a que a questão do tráfico…
Homem foi escravizado durante 26 anos por quatro pessoas
A Polícia Judiciária deteve um grupo de quatro homens e uma mulher suspeito pelos crimes de tráfico de pessoas, sequestro e escravidão. A vítima é um homem de 62 anos, que foi obrigado a trabalhar contra a sua vontade e sem remuneração, bem como sujeito a maus tratos.
Há portugueses vítimas de “escravidão moderna” em França, de acordo com a Santa Casa da Misericórdia de Paris (SCMP) que organiza, dia 4 de outubro, uma corrida de angariação de fundos para ajudar os emigrantes mais carenciados.
Uma jovem de 17 anos foi retirada a uma família romena, que a escravizou durante cinco anos.