Marcelo Rebelo de Sousa, presidente e católico convicto, seria obrigado a pronunciar-se antes das eleições.
Com o sistema de saúde esticado, o testamento vital pode permitir que os médicos evitem o horrível dilema de escolher quem vive e quem morre.
Apesar de não condenar quem pretende recorrer à eutanásia, José Ornelas acredita que este não seja o momento ideal para dizer aos que estão a sofrer “tem coragem, ajudamos-te a morrer”
O CDS, o deputado do IL e a maioria da bancada do PSD votou a favor. Líder do Chega não marcou presença na votação.
Parlamento discute hoje referendo sobre a eutanásia. António Pinheiro Torres acredita que “muitos deputados do PS” concordam com a realização de uma consulta popular.
Proposta deverá ser rejeitada pela esquerda. PSD dá liberdade de voto. CDS e Chega querem referendo.
Mais de centena e meia de docentes universitários e juristas apresentaram nas Cortes espanholas uma petição contra a eutanásia, seguindo o exemplo do manifesto entregue pelos colegas portugueses na Assembleia da República.
Não será isto uma forma de distanásia? Onde está o bom senso clínico capaz de perceber que, em certos casos, é errado recorrer a manobras intempestivas ou a terapêuticas desnecessárias, devendo recorrer-se apenas a medidas de conforto e de suporte?
“Constituição não é o veículo mais apropriado para decidir as grandes aporias morais e religiosas”.
Jorge Miranda, Jorge Bacelar Gouveia ou Fausto de Quadros são alguns dos especialistas que defendem que a morte medicamente assistida vai contra a Constituição.
Isilda Pegado diz ao SOL que debate na especialidade, no Parlamento, acelerou decisão de entregar a iniciativa. E endurece o discurso: ‘É da morte que estamos a falar’.
Presidente da Federação pela Vida, Isilda Pegado, defende que iniciativas aprovadas pela despenalização da eutanásia deveriam cair. Se assim for, iniciativa pelo referendo também cai.
Pinheiro Torres, da Federação Portuguesa Pela Vida, promete lutar até ao fim pelo referendo. O ex-deputado não poupa elogios ao PCP.
Portugueses são a favor da morte medicamente assistida, mas reclamam a consulta popular prévia à sua legalização pela Assembleia da República, revela o barómetro da Eurosondagem-Associação Mutualista Montepio.
Para dar entrada na Assembleia da República, uma iniciativa popular de referendo precisa de 60 mil assinaturas.
Pedro Rodrigues envipou aos seus colegas de bancada uma proposta para um projeto de resolução de consulta popular sobre a despenalização da eutanásia. A direção não comenta.