Pedro Rodrigues escreveu email aos seus pares a garantir que vai manter a proposta, mesmo que a direção o considere inoportuno.
Repetir projetos ‘chumbados’ há pouco tempo, aproveitando as mudanças no Parlamento, é um oportunismo no plano ético.
Há questões ontológicas por resolver, como a delimitação de ‘sofrimento extremo’; no entanto, a mais preocupante é a dificuldade de colocar em terceiros a responsabilidade de matar.
Presidente tem escassa margem para travar a despenalização. No Parlamento, o referendo não passará e no PSD há divisões por causa da consulta. Cidadãos já têm 40 mil assinaturas.
Para Dias Pereira, “negar a despenalização e a regulação da ‘ajuda à morte’ pode ser visto como uma forma de autoritarismo de Estado que impõe um certo modo de ver a morte”.
No tempo indicado, “eu decidirei e saberão”, sublinha o Presidente da República.
José Carlos Malato assistiu à discussão e admitiu que a morte do pai influenciou a sua opinião.
Deputado socialista esteve ontem no Parlamento para debate e votação sobre Eutanásia.
Centenas de pessoas protestaram à porta do Parlamento antes da votação. “Pôr uma corda ao pescoço não resolve nada”, diz uma manifestante.
Votos foram recolhidos um por um. Houve avisos de que está em marcha um pedido de consulta popular, mas o PS será “frontalmente contra”. Marcelo também foi visado.
Foram aprovados, esta quinta-feira, na generalidade, os cinco projetos para a despenalização da morte assistida.
Debater a eutanásia no dia 20 de fevereiro “é no mínimo uma provocação histórica para a maioria dos portugueses” visto ser o dia em que “uma das três pastorinhas” de Fátima, morreu, declarou Ventura.
O partido socialista foi o que obteve mais votos a favor (127).
Pedro Rodrigues, deputado do PSD, que está a tentar apresentar um projeto de resolução para referendar a eutanásia, não esteve no debate no Parlamento. E assumiu que tem um problema de alcoolismo, assegurando que tem ” sofrido ataques pessoais inaceitáveis”.
O CDS é contra a despenalização da eutanásia e apoiará o referendo. No PSD, o tempo foi dividido a duas vozes; uma favor e outra contra.
O deputado do PCP, António Filipe sublinhou que a postura dos comunistas “não foi tomada de ânimo leve”.
A deputada socialista Isabel Moreira foi a terceira a subir ao púlpito na sala das sessões do Parlamento.