Cerca de 25% dos inquiridos considera que a decisão final sobre a eutanásia deve caber ao médico e não ao doente.
Deputados fazem votação nominal de projetos e prevê-se aprovação. Direção social-democrata diz que iniciativa dos seus deputados para consulta popular não é oportuna e abre tensão interna.
Ao longo dos últimos anos, Rui Rio têm-se mostrado a favor da despenalização da eutanásia.
O antigo primeiro-ministro escreveu esta terça-feira sobre a eutanásia.
Seis dos 1500 médicos inquiridos admitiram ter ajudado doentes a morrer.
As propostas “não constituem uma resposta eticamente aceitável para a salvaguarda dos direitos”, justificou o órgão consultivo.
Em causa está uma audiência relacionada com o debate da eutanásia.
A pergunta sobre quem decide a possibilidade da prática da eutanásia coloca-se relativamente ao universo dos decisores – toda a comunidade ou apenas os seus representantes – , mas coloca-se também sobre os fundamentos e circunstâncias da decisão e da sua aplicação.
Pacheco Pereira falou de uma ‘realidade’ que valeu inquérito a Ana Rita Cavaco. Bastonário dos médicos reafirma que desconhece qualquer caso.
As Ordens deram parecer negativo às propostas de diplomas dos partidos e assumem-se contra a despenalização, mas a posição não é unânime. Projetos-lei preveem objeção de consciência.
Petição contra a aprovação da eutanásia já tem cerca de 16 mil assinaturas. Igreja Católica aproveitou fim de semana para falar sobre o tema durante missas.
PS, BE, PAN, PEV e IL apresentaram propostas para a despenalização da eutanásia, que têm muitas similitudes e divergências. Mas vão ser todas aprovadas na generalidade no dia 20. Com os votos contra do PCP, CDS e Chega. A bancada do PSD divide-se.
Setor social pode também ficar de fora. Dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas reúnem-se na próxima quarta-feira para decidir posição.
Chefe de Estado admite que “a palavra deve ser dada, por escrito ou oralmente”, mas remete declaração para mais tarde.
D. Manuel Linda expressou apoio nas redes sociais.
O debate da Eutanásia não é de hoje, mas é semelhante às cores vivas em algumas estações do ano que só viram moda de tempos em tempos.
Comunicado interno enviado pelo grupo José de Mello Saúde aos trabalhadores assume posição.
“Entendemos e somos sensíveis à necessidade de haver um debate alargado, o referendo é o instrumento de participação democrática ao serviço dos portugueses”