Conferência Episcopal Portuguesa assume posição para tentar travar despenalização da morte assistida, que será votada no dia 20 no Parlamento.
Está em debate na sociedade portuguesa um problema central para a civilização: a eutanásia! Trata-se de saber se os portugueses querem introduzir para si e para os seus filhos uma prática que levará, naturalmente, a assunção da subjetividade.
Por questões de princípio, nem o PR deve assumir posição pública extremada, nem a Igreja admite referendar a vida. Mas Belém e Igreja tocaram a rebate com o agendamento na AR. Marcelo fará tudo para evitar a promulgação da legalização da eutanásia. Padres e bispos lutam pelo referendo.
Deputados devem avaliar proposta esta semana na reunião da bancada. Moção foi aprovada em congresso.
Não houve debate público que legitimasse este hemiciclo a legalizar a eutanásia ou o suicídio assistido!
O governo quer que o medicamento esteja disponível sem ser necessária receita médica.
Cada um sabe bem que a lei da vida é nascer e morrer. O importante é sofrer o menos possível e hoje a dor física pode ser totalmente controlada: daí a importância dos cuidados paliativos que é essencial desenvolver por forma a que todos lhes tenham acesso, e assim se ajudem as pessoas a viver…
Estão reunidas condições para aprovar a despenalização da morte medicamente assistida. Conservadores não têm margem para tentar travar os projetos de lei apresentados.
Depois de a legalização da morte assistida não ter sido aprovada, o Bloco de Esquerda deixou o aviso de que o assunto não ficaria por ali.
Na legislatura anterior, a legalização da morte assistida foi chumbada por cinco votos.
André Ventura acredita que “não é o sofrimento que retira dignidade a ninguém, mas, sim, o próprio, ou o Estado, quando não acolhe, cuida e respeita a pessoa na circunstância concreta de uma doença que não é terminal em si, mas acelera o fim”.
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Partido de André Silva quer três médicos envolvidos no processo do doente que solicita a morte assistida.
Sem resposta de António Costa, André Ventura ‘desconfia’ que o PS se prepara para aprovar a eutanásia como contrapartida pelos votos do BE nos próximos Orçamentos do Estado.
Belga tinha tornado pública a sua intenção em 2016.
A decisão foi relativa ao caso do DJ Fabiano Antoniani, que ficou cego e tetraplégico num acidente de carro. A morte assistida apenas poderá ser aplicada em caso de sofrimento “intolerável”.
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