“Entendemos e somos sensíveis à necessidade de haver um debate alargado, o referendo é o instrumento de participação democrática ao serviço dos portugueses”
Assembleia da República debate a 20 de fevereiro cinco projetos de lei para a despenalização da morte assistida.
Conferência Episcopal Portuguesa assume posição para tentar travar despenalização da morte assistida, que será votada no dia 20 no Parlamento.
Está em debate na sociedade portuguesa um problema central para a civilização: a eutanásia! Trata-se de saber se os portugueses querem introduzir para si e para os seus filhos uma prática que levará, naturalmente, a assunção da subjetividade.
Por questões de princípio, nem o PR deve assumir posição pública extremada, nem a Igreja admite referendar a vida. Mas Belém e Igreja tocaram a rebate com o agendamento na AR. Marcelo fará tudo para evitar a promulgação da legalização da eutanásia. Padres e bispos lutam pelo referendo.
Deputados devem avaliar proposta esta semana na reunião da bancada. Moção foi aprovada em congresso.
Não houve debate público que legitimasse este hemiciclo a legalizar a eutanásia ou o suicídio assistido!
O governo quer que o medicamento esteja disponível sem ser necessária receita médica.
Cada um sabe bem que a lei da vida é nascer e morrer. O importante é sofrer o menos possível e hoje a dor física pode ser totalmente controlada: daí a importância dos cuidados paliativos que é essencial desenvolver por forma a que todos lhes tenham acesso, e assim se ajudem as pessoas a viver…
Estão reunidas condições para aprovar a despenalização da morte medicamente assistida. Conservadores não têm margem para tentar travar os projetos de lei apresentados.
Depois de a legalização da morte assistida não ter sido aprovada, o Bloco de Esquerda deixou o aviso de que o assunto não ficaria por ali.
Na legislatura anterior, a legalização da morte assistida foi chumbada por cinco votos.
André Ventura acredita que “não é o sofrimento que retira dignidade a ninguém, mas, sim, o próprio, ou o Estado, quando não acolhe, cuida e respeita a pessoa na circunstância concreta de uma doença que não é terminal em si, mas acelera o fim”.
Apoiante de Miguel Pinto Luz critica Montenegro no Facebook
Partido de André Silva quer três médicos envolvidos no processo do doente que solicita a morte assistida.
Sem resposta de António Costa, André Ventura ‘desconfia’ que o PS se prepara para aprovar a eutanásia como contrapartida pelos votos do BE nos próximos Orçamentos do Estado.
Belga tinha tornado pública a sua intenção em 2016.
A decisão foi relativa ao caso do DJ Fabiano Antoniani, que ficou cego e tetraplégico num acidente de carro. A morte assistida apenas poderá ser aplicada em caso de sofrimento “intolerável”.