Tribunal considerou que a “forma de atuar dos arguidos era como se estivessem num ringue de boxe”.
Nova leitura está marcada para dia 29 de maio.
Ministério Público (MP) pediu a condenação dos ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko pelo homicídio qualificado do agente da PSP Fábio Guerra, nas alegações finais.
O procurador do MP defendeu que nenhum dos arguidos mostrou arrependimento pelos seus atos, que levaram à morte de Fábio Guerra.
O chefe do Estado-Maior da Armada recebeu cartas por correio e mensagens via telemóvel, que já foram entregues à Polícia Judiciária, de acordo com a Marinha.
Cláudio Coimbra e Vadym Hrynk podem apanhar pena máxima de prisão.
Lisboa e Porto vão ter postos móveis de polícia para mais proximidade. Anúncio já tinha sido feito em março, após morte de polícia em Lisboa.
Agente de 26 morreu na madrugada de 19 de março depois de ser agredido em frente à discoteca MOME.
Recorde-se que Fábio Guerra, de 26 anos, morreu no Hospital de São José, em Lisboa, na sequência de “graves lesões cerebrais” provocadas por agressões de que foi alvo.
Agente da PSP foi morto em março à porta de uma discoteca em Lisboa.
Mas lembrou o caso da morte de Fábio Guerra, defendendo que “uma quebra do exemplo” nos fuzileiros deve ser “exemplarmente punida”.
Van Dunem, na nota publicada em Diário da República, considerou o agente da PSP como um “profissional dedicado e com grande espírito de sacrifício”.
Para o Licínio Luís, os dois fuzileiros, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, estavam “a divertir-se” e “foram provocados”, disse numa publicação partilhada na rede social Facebook, que entretanto fora apagada.
Para o Chefe de Estado-Maior da Armada, é lamentável “ver fuzileiros envolvidos em desacatos e em rixas de rua”, uma atitude que “não demonstra qualquer tipo de coragem militar, mas sim fraqueza, falta de autodomínio, e uma necessidade de afirmação fútil e sem sentido”.
Clóvis Abreu pode já não estar em Portugal.
Corpo foi escoltado pela PSP até à terra natal do jovem, que será homenageado num novo programa de policiamento de proximidade em zonas de diversão noturna, um dos últimos atos de Van Dunem no MAI.
Detidos já estão no tribunal.
Agente “acabou por morrer na sequência de um ato de generosidade, ao tentar restaurar a paz pública e revelando um superior sentido de missão”, sublinha Van Dunem.
Um dia depois da morte do agente da PSP, o Presidente da República visitou a esquadra da PSP de Alfragide, para apresentar condolências, e vai à Covilhã para “apresentar pessoalmente” os sentimentos à família de Fábio Guerra. Destaque ainda para a libertação de um dos três detidos e para a empresa concessionária da discoteca que apresentou queixa-crime devido às…