De acordo com Jaco Cilliers, representante do Programa de Assistência ao Povo Palestiniano das Nações Unidas, o tempo que levará a reconstruir a região dependerá dos donativos de vários países e do setor privado, o que poderá demorar décadas.
Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita condenou a “tentativa fútil” de “penetrar numa zona de combate”.
“Apenas 45% das missões foram facilitadas e chegaram ao seu destino. Todas as missões em Gaza exigem coordenação com Israel”, disse o responsável, em Genebra.
“Congratulamo-nos com o compromisso assumido pelo Presidente Donald Trump de pôr fim à guerra em Gaza. Encorajamos todas as partes a aproveitarem agora esta oportunidade”, escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X.
Guo Jiakun, porta-voz da diplomacia da China, disse em conferência de imprensa ser “urgente promover um cessar-fogo integral em Gaza”.
O plano israelita prevê expulsar toda a população da cidade de Gaza, estimada em cerca de um milhão de pessoas.
Informação foi divulgada por um alto funcionário à imprensa israelita e depois confirmada por fontes do gabinete de Benjamin Netanyahu, em declarações à agência EFE.
De acordo com o Ministério, controlado pelo Hamas, já morreram 60.034 pessoas e outras 145.870 ficaram feridas, desde o 7 de outubro de 2023.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, só na manhã desta segunda-feira morreram mais de 20 pessoas.
103 cadáveres chegaram às morgues durante o dia de quarta-feira e 219 feridos foram tratados em centros de saúde locais.
Também hoje, o exército israelita anunciou ter intercetado um míssil disparado do Iémen em direção a Israel.
“Estamos a conquistar cada vez mais território para o limpar de terroristas e da infraestrutura terrorista do Hamas”, afirmou Netanyahu, e rematou: “O Hamas estará totalmente derrotado”.
“É imperativo permitir a entrada imediata, segura e sem qualquer entrave de toda a ajuda humanitária”, disse o primeiro ministro.
O ataque decorreu com recurso aviação conjugado com drones e também com artilharia de campanha.
Um dos ataques ocorreu perto do restaurante Palmira, no bairro de Rimal. Já o outro aconteceu perto de um mercado.
Milhares de pessoas encontram-se em campos de tendas perto do hospital, à procura de abrigo.
“Como potência ocupante, Israel tem obrigações inequívocas ao abrigo do direito internacional”, disse o secretário-geral da ONU.
A “investigação preliminar revelou que as tropas abriram fogo devido à perceção de uma ameaça” e que “todas as alegações relativas a este incidente serão examinadas durante a investigação e apresentadas de forma detalhada e completa para decidir como lidar com este evento”.
Israel diz ter dado ‘luz verde’ à retirada de civis das zonas de combate, por canais que foram organizados com esse intuito.