Em entrevista ao i, em abril, a diretora da FDUL garantiu que as vítimas seriam ajudadas.
“No total, a Faculdade recebeu dez emails, dos quais três deram origem a processos de inquérito”, lê-se no comunicado enviado à comunidade académica. Sabe-se que “dois assumem natureza pedagógica e serão remetidos para a apreciação do órgão competente que é o Conselho Pedagógico”.
“Quando ainda não sabia usar a expressão ‘assédio sexual’ e fui vítima do mesmo, pedi ajuda como pude e ouvi isto: ‘Também tens de ver que ele anda a precisar de companhia'”, contou a deputada, através do Twitter.
Ontem a direção da FDUL anunciou a criação de um gabinete de apoio às vítimas de assédio e discriminação, após dezenas de denúncias recebidas no mês de março.
“As instituições de ensino superior são espaços de liberdade e de promoção dos valores de igualdade e respeito, sem qualquer tipo de discriminação em razão do género, orientação sexual, nacionalidade ou outra, e não devem ser coniventes com as situações que violem esses princípios”, lê-se no comunicado do ministério da educação.
O docente foi também acusado de violência doméstica, mas viria a ser absolvido.