O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, “não está acima da lei”, aponta a estrutura sindical.
“Quando a Fenprof apresentou dentro do prazo que a lei estabelece para esta negociação, o Ministério da Educação limitou-se a dizer: ‘Pois é, mas não dá tempo e não se vai negociar’, disse Mário Nogueira.
“Não é o silêncio, o encobrimento e o diz-que-disse que evita o alarmismo”, esclareceu a estrutura sindical em comunicado.
A Fenprof revelou ainda que reiterou, esta sexta-feira, junto do Ministério da Educação, o pedido da lista de estabelecimentos em que já houve ou existem casos de covid-19 identificados pelo Governo e quais os procedimentos adotados em cada um deles.
Número contrasta com os 23 surtos identificados pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Fenprof considera que há “discriminação” e “aligeiramento” na forma como está a ser gerida a pandemia nas escolas.
A Fenprof acusa ainda o ministro da Educação de ter ignorado “os compromissos dos seus secretários de Estado”, já que, as organizações e os governantes sindicais não se reuniram, depois de 25 de junho, antes da divulgação das normas – algo que tinha ficado acordado na última reunião, segundo o comunicado.
Dados foram divulgados pela Fenprof, que vê na não-realização de um rastreio à covid-19 dos funcionários e na dificuldade no cumprimento das oreientações da DGS as principais razões para mais pais não colocarem as crianças nos jardins de infância.
Funcionária esteve a trabalhar até terça-feira, quando soube resultado do teste.
Mário Nogueira diz que o Ministério da Educação “sacudiu” para as escolas “responsabilidades que deveria assumir em protocolo sanitário”. Já os diretores das escolas elogiaram, na generalidade, as orientações.
Em cima da mesa estão questões relacionadas com a carreira docente, os horários de trabalho, os concursos e a aposentação.
António Costa saiu do edifício pelas traseiras para evitar manifestantes.
Mário Nogueira apelida o dia 31 de janeiro de 2020 de “Dia de Portugal sem Aulas”.
Protesto marcado para o mesmo dia da manif da Frente Comum e da greve da Fenprof.
A federação vai também estar, no dia 17 de janeiro, em frente à Assembleia da República, a formar um cordão humano.
Inquérito realizado pela Fenprof mostra que há uma grande divergência de opiniões entre professores e diretores no que toca ao novo regime da educação inclusiva.
O sindicato acusa o Governo de não ter feito “praticamente nada” para remover o amianto presente nos edifícios.
A organização sublinha que o crime de agressão é, em qualquer circunstância, ‘punível por lei’.
A FENPROF (Federação Nacional dos Professores) é a maior federação sindical docente do país.