As autoridades do condado de Saint Louis, onde se localiza Ferguson, nos EUA, decidiram prolongar o estado de emergência em 24 horas, apesar da ausência de incidentes como os que marcaram o aniversário da morte de Michael Brown.
É verdade que são a maioria, 63% dos 21 mil habitantes de Ferguson, mas um novo relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirma que os negros da cidade do Missouri foram sistematicamente alvos de racismo pela Polícia. Bastava andarem a pé ou de carro para arriscarem uma multa.
Milhares de pessoas receberam com desagrado a notícia de que o polícia que baleou mortalmente Michael Brown, um jovem afro-americano, não será alvo de qualquer processo judicial. Uma minoria reagiu violentamente.
O agente Darren Wilson não será acusado pela morte, a 9 de Agosto, do jovem afro-americano de 18 anos Michael Brown em Ferguson, estado norte-americano do Missouri.
Nove tiros fatais. Foi assim que dois agentes da polícia de Saint Louis reagiram ao avanço de um homem armado com uma faca, esta terça-feira, não muito longe de Ferguson, o subúrbio que se encontra a ferro e fogo desde a morte de um afro-americano de 18 anos, também vítima de disparos das autoridades.
O governador do estado norte-americano do Missouri declarou o estado de emergência e decretou recolher obrigatório durante a noite para conter a violência num subúrbio de Saint Louis.