Fernando Medina foi presidente da CML entre 2015 e 2021 e António Costa entre 2007 e 2015
António Costa deu instruções à ministra da Agricultura para não nomear já o novo secretário de Estado. À espera que a pressão mediática abrande. Mas o novo caso envolvendo o ministro das Finanças – com buscas na Câmara de Lisboa – volta a pôr em xeque o Governo socialista.
Fernando Medina contactou a PGR e diz estar à disposição do Ministério Público (MP) para prestar os esclarecimentos que forem necessários, uma vez que é “o principal interessado em fazê-lo”.
“Os donativos realizados encontram-se inscritos e identificados nas contas oficiais do partido”, garante o PS, em comunicado.
“O facto de haver qualquer tipo de investigação ou de procedimento ou de indagação sobre alguém é isso apenas, ponto”, salientou o chefe de Estado.
Fernando Medina, em declarações à TVI/CNN Portugal, disse não ter conhecimento de qualquer investigação, acrescentando que “os processos de contratação da Câmara Municipal de Lisboa eram instruídos pelos serviços competentes para contratação, no cumprimento das normas aplicáveis”.
Stéphanie Silva deixou o cargo quando Medina tomou posse como ministro das Finanças.
“Ter de fazer a sua demissão, é um processo indesejável, penalizador para o Ministério das Finanças, para o Governo também”, afirmou Medina, na sua audição na AR.
Ministra Ana Catarina Mendes representa Governo no debate de urgência sobre situação política, que não conta com Costa nem Medina. Acompanhe em direto.
Saída de João Neves e Rita Marques desencadeou remodelação. Costa faz seis nomeações e promove Mendonça Mendes a Adjunto.
Medina explicou que isso não quer dizer que quem ganhar o salário mínimo em 2024 passe a pagar imposto.
César das Neves diz que Governo ‘está obcecado’ com a classe média, porque representa votos. Já entidades empresariais questionam redução do IRC em troca de aumentos salariais.
Ministro das Finanças diz que é um documento de “estabilidade, confiança e compromisso”, apesar de garantir que está preparado para enfrentar cenários “mais adversos”. Aposta nas contas certas mantém-se mas economista diz ao i que isso tem um custo.
A grande novidade diz respeito à aplicação da taxa sobre lucros extraordinários que avançará ainda em 2022. Por outro lado, apresenta benefícios para as empresas que subam salários ou que invistam no interior. Seguindo exemplos de anos anteriores, a proposta mantém contribuição extraordinária para o setor energético e banca. E dividendos da Caixa e Banco…