Para o empresário e também presidente do Fórum para a Competitividade, a ideia de reduzir a semana de trabalho para quatro dias “é chique, está na moda” e Portugal foi atrás.
Fórum para a Competitividade, em parceria com a AESE reuniu um painel de convidados para discutir o Orçamento do Estado. Falou-se de direitos e garantias dos contribuintes, despesa pública, política fiscal e desenvolvimento económico, entre outros assuntos.
O empresário lembra que ‘temos um conjunto de instrumentos legais que foram concebidos num período onde havia muito desemprego’ e garante que ‘se não fossem tão generosos muita gente voltaria a trabalhar’.
Para o presidente do Fórum para a Competitividade subir o salário mínimo nacional ‘é criminoso’ e justifica que o valor é baixo porque a estrutura económica está ‘completamente ultrapassada’. No entender de Ferraz da Costa, ‘quem tem peso é a classe média que é muito tributada em Portugal e não tem ninguém que tenha coragem…
Bagão Félix, Ferraz da Costa, Nuno Teles e César das Neves também se mostram reticentes em relação às metas de crescimento e da taxa de desemprego apresentadas pelo Governo face ao cenário de incerteza provocado pela pandemia.
Acho que as medidas que foram lançadas são muito pequenas. E se formos realistas, percebemos que podiam ser muito maiores. Mas estar a manter emprego artificialmente em atividades onde o emprego deixou de haver clientes não é possível. E um país a viver sem qualquer orientação estratégica – e é nisso que Portugal vive há…
Para o presidente do Fórum para a Competitividade há falta de mão-de–obra em todos os setores mas ninguém quer trabalhar
Para o presidente do Fórum para a Competitividade há falta de mão-de-obra em todos os setores mas ninguém quer trabalhar