A reunião da obra poética de um dos maiores autores brasileiros, reeditada no final do ano passado pela Imprensa Nacional depois de há muito ter esgotado a das edições Quasi, não obteve qualquer eco entre nós, mas assume agora, no conturbado momento que se vive naquele país, uma actualidade radiante.
Falar da vida de um poeta na hora da sua morte deve ser, acima de tudo, falar da sua obra. E no caso do brasileiro Ferreira Gullar nada como falar de “Poema Sujo”