Caso que levou à condenação de procurador por corrupção e que envolve a elite angolana continua em aberto. Quanto a terceiros não acusados que possam ter cometido crimes, PGR diz que lei tem mecanismos de reação.
Após coletivo anunciar alterações não substanciais dos factos, defesa dos arguidos pediu prazo para se pronunciar.
Julgamento do caso que envolve ex-governante angolano começou no início do ano. Chega à reta final sem Manuel Vicente como arguido.
Inspetor Bruno Miguel está esta manhã em tribunal a depor enquanto testemunha e não descarta que a verdade seja diferente da versão da acusação.
A acusação do caso Fizz diz que o ex-procurador Orlando Figueira devolveu incorretamente documentos a Vicente sem deixar cópia no processo. Procuradoras do Fizz terão feito o mesmo.
Depois das dificuldades iniciais para ser notificado, Carlos Silva, presidente do BPA e vice do BCP, veio a Lisboa e negou que alguma vez tivesse contratado o ex-procurador do DCIAP.
“Felicitámo-nos pelo feliz desfecho do caso e reiterámos a vontade de seguir em frente com a cooperação entre os nossos dois países”
O Tribunal da Relação decidiu transferir o processo de Manuel Vicente para Angola.
Num frente-a-frente cheio de tensão no julgamento do caso Fizz, falou das relações entre o banqueiro Carlos Silva e Proença de Carvalho e disse que o tentaram calar. Presidente do BPA respondeu que versão apresentada não passa de uma fábula
No segundo dia de depoimento, o presidente do Banco Privado Atlântico admitiu que possa ter indicado Proença de Carvalho para tratar de problema de Orlando Figueira e falou da sua relação com Manuel Vicente e Álvaro Sobrinho
Vice-presidente do Millennium BCP e presidente do Banco Privado Atlântico está a ser ouvido pelo segundo dia no Campus da Justiça. Antigo procurador diz que foi o banqueiro a contratá-lo, Carlos Silva nega perentoriamente essa versão
Depoimento de Carlos Silva é fundamental para que o tribunal perceba se quem contratou Orlando Figueira foi o banqueiro, como dizem os arguidos, ou Vicente, como diz acusação
Banqueiro está a ser ouvido no Campus de Justiça
Banqueiro luso angolano está hoje a ser ouvido em Lisboa e desmente as versões do antigo magistrado Orlando Figueira e do advogado Paulo Blanco. Diz que nunca contratou o antigo procurador do DCIAP.
Ouvida esta semana, Maria Figueira garantiu que sempre se opôs ao ‘acordo de cavalheiros’ entre o irmão e o advogado Daniel Proença de Carvalho.
Após Angola ameaçar com a saída do embaixador de Lisboa, outras hipóteses estarão já a ser estudadas. Isto numa altura em que se aproxima a audição decisiva do banqueiro Carlos Silva.
Orlando Figueira diz que durante meses omitiu factos para honrar um acordo com Proença de Carvalho
Juizes consideram que por ter tido intervenção no processo está impedido de ser testemunha