Na terça-feira, “2/3 dos médicos fizeram greve” e que é esperada idêntica adesão durante o dia de hoje
Joana Bordalo e Sá aponta o dedo a Ana Paula Martins, a quem não poupa críticas.
Os profissionais de saúde pretendem, no primeiro dia da paralisação, realizar uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde, que é acusado de ter agravado “o caos instalado” no SNS.
A presidente da Fnam exige uma “negociação séria e competente”, prometendo continuar a luta para além dos dois dias de greve que têm início hoje, caso não se ouça o “grito de alerta”.
Para dirigente da Fnam ministério de Ana Paula Martins “quer estar a discutir” e a “empurrar com a barriga” problemas dos médicos.
O ICU tem vindo a ser desenvolvido já desde o Governo anterior e deverá entrar em vigor a partir de 2025
A Fnam entende que as soluções que tem vindo a defender “são as únicas capazes de fixar médicos no SNS
O Governo apresentou esta quarta-feira o seu Plano de Emergência da Saúde.
Nova tabela abrange médicos em regime de Contrato Individual de Trabalho ou sindicalizados na FNAM.
“Estou a trabalhar muito seriamente e de absoluta boa-fé para que se chegue a um acordo e um acordo exige duas partes”, disse Manuel Pizarro.
Médicos apelam a que as negociações sejam retomadas. Face à decisão do Presidente da República, o Ministério da Saúde tem a obrigação de dar uma resposta urgente, defendem.
A nova ronda negocial estava prevista para sexta-feira.
Paralisações surgem no seguimento da posição do Governo em “legislar unilateralmente” o novo regime de dedicação plena, sem a concordância dos sindicatos.
Médicos mantêm greve em julho e não excluem agosto.
FNAM acusa Governo de amadorismo e alerta que a greve de 5 e 6 de julho “é cada vez mais uma inevitabilidade”.
Já o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defende “não haver espaço para decretar” uma paralisação quando estão a decorrer negociações com o Governo.
Recorde-se que esta quarta-feira foram descobertos dois casos de Covid-19 em doentes internados há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa
A Federação Nacional de Médicos (FNAM), através de comunicado, exige medidas para proteger profissionais de saúde e utentes.
Decisão foi tomada numa reunião que teve lugar no fim de semana.