“Estou a trabalhar muito seriamente e de absoluta boa-fé para que se chegue a um acordo e um acordo exige duas partes”, disse Manuel Pizarro.
Médicos apelam a que as negociações sejam retomadas. Face à decisão do Presidente da República, o Ministério da Saúde tem a obrigação de dar uma resposta urgente, defendem.
A nova ronda negocial estava prevista para sexta-feira.
Paralisações surgem no seguimento da posição do Governo em “legislar unilateralmente” o novo regime de dedicação plena, sem a concordância dos sindicatos.
Médicos mantêm greve em julho e não excluem agosto.
FNAM acusa Governo de amadorismo e alerta que a greve de 5 e 6 de julho “é cada vez mais uma inevitabilidade”.
Já o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defende “não haver espaço para decretar” uma paralisação quando estão a decorrer negociações com o Governo.
Recorde-se que esta quarta-feira foram descobertos dois casos de Covid-19 em doentes internados há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa
A Federação Nacional de Médicos (FNAM), através de comunicado, exige medidas para proteger profissionais de saúde e utentes.
Decisão foi tomada numa reunião que teve lugar no fim de semana.