Acusação sofreu alteração e advogados têm mais dez dias para apreciar novos crimes.
Advogado Aníbal Pinto foi pronunciado por extorsão na forma tentada. Alegações finais começaram hoje.
‘Hacker’ começou a prestar declarações em tribunal no dia 4 de setembro de 2020.
O hacker acusou diretamente o inspetor-chefe Rogério Bravo, que já foi investigado.
O pirata informático foi questionado ponto a ponto sobre a informação que consta na acusação. Segundo este documento, foi o alegado hacker quem acedeu às contas da Doyen, contudo Rui Pinto negou.
O hacker confessa que o caso Football Leaks “foi idealizado” por si e por “amigos” e que os seus trabalhos no Malta Files e no Luanda Leaks “trouxe grandes benefícios para a sociedade”.
A confirmação surgiu por parte do advogado do hacker no arranque da sessão de julgamento que está a decorrer no Juízo Central Criminal de Lisboa para o caso Football Leaks.
O arguido pretende falar e está atualmente “a analisar a informação sobre as provas digitais que foi autorizado a consultar”
Para a ex-eurodeputada, que prestou depoimento em tribunal, o hacker prestou um “extraordinário serviço público” ao país e ao mundo.