“Enquadramento externo, a política monetária restritiva (sentida de modo mais intenso em Portugal) e a incerteza política deverão ser os fatores principais para esta evolução”.
O Fórum para a Competitividade considera que o Governo está excessivamente otimista quanto às previsões do PIB e da inflação, previstas no Orçamento, que diz ter falta de foco no aumento da produtividade, diz na sua nota de conjuntura.
Fórum para a Competitividade, em parceria com a AESE reuniu um painel de convidados para discutir o Orçamento do Estado. Falou-se de direitos e garantias dos contribuintes, despesa pública, política fiscal e desenvolvimento económico, entre outros assuntos.
Alerta diz respeito à seleção dos beneficiários das medidas e diz que “haverá um estímulo orçamental desadequado ao atual contexto”.
Dos 1639 milhões já pagos, apenas 499 milhões destinaram-se a beneficiários diretos e finais, ou seja, 3% do total.
Fórum para a Competitividade estima uma aceleração da inflação em 2022, para entre 3% e 4,5%.
“Crescimento perdido” pela pandemia só será recuperado daqui a seis anos, diz nota.
Digitalização deve começar pela saúde e licenciamento, diz Fórum para a Competitividade. CIP fala em “escassa prioridade conferida à recapitalização das empresas”.
O presidente do Fórum para a Competitividade Pedro Ferraz da Costa critica o fraco crescimento económico e garante que Portugal poderia crescer acima dos 4% se fosse essa a sua prioridade. Sobres os salários, o economista, em entrevista ao i, defende que há quem ganhe mais do que devia.