O ex-presidente do CDS considera que Nuno Melo merece “pimenta na língua”.
O antigo ministro da Economia justificou a sua saída com as decisões que foram tomadas no Conselho Nacional, na quinta-feira, ao sublinhar que o CDS “bateu no fundo” e que não tem “intenção de votar” no presidente Francisco Rodrigues dos Santos.
Francisco Rodrigues dos Santos disse que o Partido Socialista deixou o país numa “crise política” que “obriga à convocação imediata de eleições”, apontando para os dias 9 ou 16 de janeiro.
O candidato à presidência do partido disse que o Conselho Nacional de sexta-feira foi um “simulacro de deliberação”, que violou a “decisão do Tribunal do partido” e passou “por cima da nulidade declarada”.
O ex-dirigente diz que o “CDS das liberdades deixou de existir”, explicando que o afastamento se deve ao novo rumo que o partido está a tomar, diferente daquele em que se filiou e do modelo que serviu enquanto dirigente. Mesquita Nunes ainda afirma que o Conselho Nacional de ontem provou que o “CDS desistiu, enquanto partido, de…
Sem prejuízo de ter de passar pelas diretas de 4 de dezembro e pelo congresso que deverá ser antecipado para dia 18 seguinte, Rio avança para uma nova AD com o CDS de Rodrigues dos Santos. Aposta em reeditar a coligação de Moedas, se possível alargada ao IL. Rangel discorda.
Nuno Melo diz que “reunião será ilegal e todas as deliberações tomadas serão nulas”.
Reunião realiza-se já esta noite na sede nacional do partido.
Em causa está a data que cada um entende como preferível para as eventuais eleições antecipadas.
Miguel Arrobas é o novo deputado do CDS-PP. Atleta olímpico e nadador de ultramaratonas, é contra o casamento homossexual e diz que o CDS deve assumir-se de Direita.
Depois de ter ‘apressado’ a marcação do congresso eletivo, o líder centrista veio admitir agora o seu adiamento.
André Ventura não gostou da calendarização do Congresso Nacional do CDS-PP, e acusou o partido, Francisco Rodrigues dos Santos e Nuno Melo de copiar o Chega. Pelo meio, houve ainda uma farpa a Rui Rio.
“Manda a boa prática que partidos parlamentares não realizem a sua reunião magna nos mesmos dias. Uma questão de respeito democrático”, escreveu.
A estratégia está definida: Nuno Melo disputa a liderança com Francisco Rodrigues dos Santos, se perder o Congresso, como é o mais provável, os portistas abandonam o partido.
Anúncio é feito num momento em que o atual líder tem sido criticado por ‘veteranos’ do partido.
Ana Rita Bessa será afinal substituída por Miguel Arrobas da Silva. Desagrado de Rodrigues dos Santos com Sebastião Bugalho já vinha de trás.
O líder pediu que população vote “de forma expressiva” nas eleições autárquicas.
É inevitável que Nuno Melo avance contra Francisco Rodrigues dos Santos, mas resta saber que espaço sobra para o CDS entre o PSD, o Chega e o IL.