Deu a cal ao Aquentejo: todo o território nacional a sul do Tejo, uma designação do século XVIII. A lição desta semana com Galopim de Carvalho foi sobre o calcário.
A sexta sessão do ciclo de conversas sobre Geologia com Galopim de Carvalho foi esta semana sobre as rochas sedimentares, ‘um extensíssimo documento histórico’.
Chão, ar, matérias-primas, vida. Na sessão desta semana, Galopim de Carvalho fez uma breve história do ‘ponto azul claro’ com 4540 milhões de anos, que ‘tratamos tão mal’.
Setas de sílex, a areia da Praia da Rocha, ametistas, a Livraria do Mondego. Todas têm o quartzo em comum. É o segundo mineral mais abundante. Doenças é que não afasta, diz Galopim de Carvalho: ‘Aconselhar alguém a trazer uma pedra azul porque lhe aumenta a inteligência ou faz bem ao fígado é falsa ciência’.
Aos 90 anos, Galopim de Carvalho continua a ensinar, com um novo ciclo de conversas sobre geologia organizadas pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa. Em início de ciclo político, deixa um apelo ao ministro da Educação: tornar a escola boa.
Aos 87 anos, Galopim de Carvalho fala da paixão pelas rochas e pelo ensino e da batalha que lhe valeu a alcunha de avô dos dinossauros. As pegadas de Carenque que o país ajudou a salvar estão ao abandono.