O governante disse ainda que Israel deveria “encorajar” os 2,4 milhões de palestinianos de Gaza a abandonar o território para outros países.
Ancara foi aumentando com o tempo, principalmente desencadeada pelas duras críticas de Erdogan ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que comparou o líder israelita ao dirigente da Alemanha nazi Adolf Hitler, por causa da ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.
Os soldados israelitas “terão, alegadamente, separado homens de mulheres e crianças, depois disparado e matado pelo menos 11 homens (…) na frente dos seus familiares”, segundo testemunhos divulgados pelo Observatório EuroMed dos Direitos Humanos.
Eliyahu é membro do partido Otzma Yehudit, que pertence à coligação de direita, encabeçada por Benjamin Netanyahu, que atualmente governa Israel.
“Não apoiamos o apelo a um cessar-fogo imediato. Isso apenas lançaria as sementes de outra guerra, porque o Hamas não quer uma paz duradoura, nem uma solução de dois Estados”, disse Robert Wood, o representante norte-americano na ONU.
Prosseguem “intensos combates” no terreno.
Há ainda 11 jornalistas feridos, três desaparecidos e 19 detidos.
Israel revela que “muitos quilómetros de túneis foram destruídos”.
“Começaremos a ver mais pessoas a morrer de doenças do que de bombardeamentos se as necessidades mínimas de saúde não forem novamente satisfeitas”, alertou Margaret Harris, porta-voz da OMS, Margaret Harris.
Foram libertados de Gaza cerca de 40 reféns israelitas.
“Israel confirma que recebeu uma lista inicial de nomes. As autoridades estão a verificar os detalhes da lista e estão em contacto com todas as famílias”, diz o gabinete do chefe do Governo israelita, Benjamin Netanyahu, numa nota divulgada, citada pela imprensa internacional.
“O acordo inclui a libertação de 50 reféns, mulheres e crianças civis, atualmente detidas na Faixa de Gaza, em troca da libertação de um número de mulheres e crianças palestinianas detidas em prisões israelitas”, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros catari, num comunicado.
5.840 são crianças e 3.920 são mulheres.
Em comunicado, hoje divulgado, a organização explica que transferiu alguns dos reféns para outros centros médicos para que possam ser assistidos “devido à gravidade do seu estado de saúde”, que atribui aos ataques do Exército israelita.
Sistemas de comunicação em Gaza estão inoperacionais pelo segundo dia.
Em causa está o pedido do Tribunal Penal Internacional (TPI) para que investigue se foram cometidos, ou não, crimes de guerra por Israel na resposta ao ataque do Hamas