Aquele que é considerado o surto de violência mais intenso entre Israel e Palestina dos últimos sete anos, dura há já quase uma semana e mais de 150 pessoas morreram desde segunda-feira, incluindo crianças.
Violência deverá escalar nas próximas horas.
Protestos na fronteira entre Gaza e Israel fizeram dois vítimas mortais. A mais recente é um jovem menor de idade, com 17 anos.
Desde março de 2018 já morreram cerca de 40 crianças perto da fronteira com Israel, informou a UNICEF
O Governo português manifestou, esta terça-feira, uma “grande preocupação” no que diz respeito à escalada de violência em Gaza.
Matou-se esta semana na Faixa de Gaza como já há quatro anos não acontecia. A ONU pode avançar para uma investigação internacional, mas Trump protegerá o amigo Netanyahu.
Ontem, foi o dia mais sangrento para os palestinianos desde 2014, quando Israel avançou com bombardeamentos contra Gaza durante sete semanas
O ataque atingiu “cinco alvos terroristas num campo de treino militar pertencente ao Hamas”, disse o exército israelita em comunicado
Mais de 500 palestinianos ficaram feridos
Israel tem utilizado inclusivamente atiradores furtivos contra os manifestantes palestinianos
Movimento que controla a Faixa de Gaza anuiu em dissolver o governo de administração do enclave e restaurar o diálogo com a Autoridade Palestiniana
O Exército israelita lançou hoje à noite um ataque aéreo a Gaza, tendo por alvo o movimento islâmico palestiniano Hamas, após o lançamento de um ‘rocket’ em direção ao sul de Israel, segundo um comunicado militar.
Dois jovens palestinianos foram hoje mortos e 10 ficaram feridos, atingidos por disparos israelitas, na Faixa de Gaza, junto à barreira de separação com Israel, indicaram fontes dos serviços médicos no território.
Um ‘rocket’ disparado a partir da Faixa de Gaza, esta madrugada, atingiu o sul de Israel, sem causar mortes ou estragos, indicou um porta-voz do exército.
A mortalidade infantil aumentou na Faixa de Gaza pela primeira vez em 50 anos, disse à Efe o diretor de Saúde da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, para quem o bloqueio israelita pode ser uma das causas.
Milhares de residentes em Gaza passam as segundas-feiras ao sol, num território que sofre o maior nível de desemprego do mundo, agravado pela falta de atividades lúdicas ou impossibilidade de circular devido ao bloqueio israelita apoiado pelo Egito.