“O norte está basicamente isolado e não podemos operar ali”, afirmou Antoine Renard, diretor do PAM para a Palestina, advertindo que “o risco de fome é real”.
Israel anuncia que, ao todo, já foram “rejeitadas ou impedidas” sete missões da OMS no norte de Gaza por Israel.
O Hospital dos Mártires de al-Aqsa, para onde foram levados os corpos, confirmou o número de mortos do ataque na cidade de Deir al-Balah, no centro do país.
Número total de mortos inclui mais de 16.900 crianças e cerca de 11.500 mulheres.
Entre as vítimas mortais estarão cinco crianças.
Foram vários os ataques que atingiram o centro e norte da Faixa de Gaza durante esta madrugada.
O rapaz de apenas 28 anos, que estudava ciências ambientais, tinha ido fotografar o festival Supernova.
Numa nota, citada pela imprensa internacional e regional, as Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) alegaram que detetaram dois drones, sendo que um deles foi destruído pela Força Aérea israelita no espaço marítimo ao largo da costa do centro do país.
“Não são apenas as crianças, é também o sistema da ONU que está a morrer em Gaza”, disse Recep Tayyip Erdogan, classificando as Nações Unidas como uma “estrutura disfuncional” e garantindo que os “valores que o Ocidente diz defender estão a morrer”.
“Por favor, afastem-se do perigo agora. Assim que a nossa operação estiver concluída, poderão regressar a casa em segurança”, disse Benjamin Netanyahu.
O novo ataque seguiu-se a duas vagas de explosões de milhares de dispositivos de comunicação
“Uma ativista norte-americana solidária (com os palestinianos) chegou ao hospital com um ferimento de bala na cabeça e nós declarámo-la morta por volta das 14:30, no horário local (12:30 em Lisboa), disse o médico Fouad Nafaa, diretor do hospital Rafidia.
Autoridades de Telavive deixaram várias pessoas feridas.
“Um Estado palestiniano será controlado pelo Hamas, apoiado pelo Irão e tornar-se-á uma ditadura islâmica radical, ameaçando Israel e as nações moderadas da região”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, nas redes sociais.
Os protestos em todo o país ao longo dia tiveram epicentro em Telavive, e chegaram a cidades como Jerusalém e Haifa
Cansados do sofrimento que se vive na Palestina, os Boémia soltaram um grito quase de desespero: Nem Jeová Vai Lá (À Palestina). Cantam-no contra a morte e contra a barbárie. Gravaram-no e vão apresentá-lo ao vivo, entre muitos apoios e ataques sofridos pela contínua intolerância das redes sociais
Serviços de emergência estão a enfrentar complicações ao tentarem chegar às vítimas, já que o campo de refugiados está cercado pelas forças de Israel.
As autoridades israelitas sublinharam que os resultados das autópsias são ainda preliminares