Secretário de Estado norte-americano reuniu cerca de 40 minutos com primeiro-ministro israelita
“O princípio básico do direito humanitário internacional é a proteção dos civis”, disse Guterres.
A crise no Médio Oriente “atingiu um ponto crítico” e os Estados Unidos, diz uma carta aberta assinada por 19 senadores, precisam de “facilitar” as diplomacias entre os palestinianos e os israelitas.
“Até ao momento, as tropas mataram cerca de 90 terroristas na zona” do Hospital Al Shifa, diz o Exército, numa nota, acrescentando que mais de 300 pessoas foram detidas e interrogadas na mesma operação.
“Diversos fatores devem ser considerados, designadamente as condições meteorológicas que devem ser favoráveis para a partida do segundo barco”, indicou aos o porta-voz do Governo do Chipre, Konstantinos Letymbiotis.
“Continuamos a enfrentar uma situação humanitária horrível em Gaza”, disse o responsável.
Ataque foi perpetrado numa incursão, realizada nesta madrugada, no hospital Al Shifa, na cidade de Gaza.
A UE, acrescentou, irá trabalhar com o Egito e outros intervenientes “no sentido de uma paz duradoura baseada na solução de dois Estados”, que prevê a criação de um Estado palestiniano independente
A operação envolveu vários aviões C-130 e soldados especializados “na entrega aérea de suprimentos de assistência humanitária”
Paraquedas não terá funcionado e carga caiu sobre telhado.
“Israel tem de pôr termo à sua campanha de fome e de ataque a civis”, diz a ONU.
Os militares, pelo contrário, estavam a garantir a segurança dos camiões que traziam comida.
Morreram, de acordo o Ministério da Saúde de Gaza, 104 pessoas e pelo menos 760 ficaram feridas.
Diplomático palestiniano disse, ainda assim, que “não chegou o momento de ter um governo do qual o Hamas faça parte, porque seria boicotado”.
“Coloquei a demissão à disposição do presidente Mahmoud Abbas”, anunciou Shtaye.
De acordo com a associação, entre 1 de janeiro e 15 de fevereiro, mais de 50% dos pedidos para trabalhos de ajuda humanitária e avaliação em áreas do norte de Gaza foram negados pelas autoridades israelitas.
“Israel tem desrespeitado repetidamente o Direito Internacional”, diz especialistas das Nações Unidas.
A longo prazo, o primeiro-ministro volta a confirmar que não aceitará um Estado palestiniano e que prevê o fim da Agência das Nações Unidas de Assistência para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).