Numa mensagem publicada no Telegram, na noite de domingo, o movimento reconhece o “cansaço” da população de Gaza e frisa o objetivo de guiar os palestinianos à “vitória e à liberdade”.
“A decisão que tomei de não enviar a delegação a Washington, depois da decisão do Conselho de Segurança, foi uma mensagem para o Hamas de que não vai contar com a pressão internacional”, disse o primeiro-ministro de Israel.
“Congratulamo-nos com o apelo do Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo imediato em Gaza. Sublinhamos a necessidade de um cessar-fogo permanente que conduza à retirada de todas as forças sionistas e ao regresso dos deslocados”, declarou o Hamas.
Conselho de Segurança da ONU aprovou, esta segunda-feira, com a abstenção dos Estados Unidos, uma resolução a exigir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Secretário de Estado norte-americano reuniu cerca de 40 minutos com primeiro-ministro israelita
“O princípio básico do direito humanitário internacional é a proteção dos civis”, disse Guterres.
A crise no Médio Oriente “atingiu um ponto crítico” e os Estados Unidos, diz uma carta aberta assinada por 19 senadores, precisam de “facilitar” as diplomacias entre os palestinianos e os israelitas.
“Até ao momento, as tropas mataram cerca de 90 terroristas na zona” do Hospital Al Shifa, diz o Exército, numa nota, acrescentando que mais de 300 pessoas foram detidas e interrogadas na mesma operação.
“Diversos fatores devem ser considerados, designadamente as condições meteorológicas que devem ser favoráveis para a partida do segundo barco”, indicou aos o porta-voz do Governo do Chipre, Konstantinos Letymbiotis.
“Continuamos a enfrentar uma situação humanitária horrível em Gaza”, disse o responsável.
Ataque foi perpetrado numa incursão, realizada nesta madrugada, no hospital Al Shifa, na cidade de Gaza.
A UE, acrescentou, irá trabalhar com o Egito e outros intervenientes “no sentido de uma paz duradoura baseada na solução de dois Estados”, que prevê a criação de um Estado palestiniano independente
A operação envolveu vários aviões C-130 e soldados especializados “na entrega aérea de suprimentos de assistência humanitária”
Paraquedas não terá funcionado e carga caiu sobre telhado.
“Israel tem de pôr termo à sua campanha de fome e de ataque a civis”, diz a ONU.
Os militares, pelo contrário, estavam a garantir a segurança dos camiões que traziam comida.
Morreram, de acordo o Ministério da Saúde de Gaza, 104 pessoas e pelo menos 760 ficaram feridas.
Diplomático palestiniano disse, ainda assim, que “não chegou o momento de ter um governo do qual o Hamas faça parte, porque seria boicotado”.