Reunião foi anunciada esta quinta-feira pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Mikhail Bogdanov.
Secretário-Geral da ONU diz que “até certo ponto, o Hamas sempre foi um instrumento útil para aqueles que não queriam que houvesse unidade entre os palestinianos”, bem como um obstáculo à solução de dois Estados.
“Onde as guerras acontecem, a fome reina”, sublinhou o líder das Nações Unidas.
Militares israelitas reiteram que Hamas está a usar população civil como escudo humano.
Se há países que “acreditam que é um massacre” o que está a acontecer na Faixa de Gaza, então têm de pensar no fornecimento de armas”, disse.
Os dois reféns foram libertados após as forças israelitas terem entrado num apartamento de um edifício residencial, onde se registaram confrontos com homens armados.
Ataque israelita atingiu casa que servia de abrigo na zona leste da cidade.
Fonte do movimento islamita palestiniano, em declarações à agência noticiosa France-Presse (AFP), disse que a nova ronda de negociações entre o Hamas e os israelitas começou durante a manhã desta quinta-feira.
Maioria das vítimas mortais são mulheres, crianças e adolescentes.
“O seu trabalho para salvar vidas é a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza”, vincou Borrell. “O que está a acontecer em Gaza é uma cicatriz na nossa consciência partilhada.”
Entre os assinantes, encontra-se o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, e o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Os manifestantes, de acordo com as agências internacionais de notícias, exigiram a expulsão dos palestinianos da Faixa de Gaza, uma vez que a volta dos colonatos na terra dos palestinianos é a única solução para a paz, defenderam.
Nas últimas 24 horas, 174 pessoas foram mortas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, continua intransigente – à medida que a sua taxa de aprovação cai –, apesar dos esforços da diplomacia de Washington.
Segundo a responsável, que participou hoje numa conferência em Nice (França), um relatório relativo a 2022 sobre esta temática apresenta um “quadro muito perturbador” sobre como a violência sexual é usada como “tática, tortura, terrorismo ou repressão política” e o documento de 2023, que será debatido em abril, “mostra as mesmas tendências”.
Cerca de 800 deslocados viviam no edifício afetado, em busca de proteção e abrigo.
Hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros palestiniano e israelita foram recebidos pessoalmente pelos homólogos europeus.