Maioria das vítimas mortais são mulheres, crianças e adolescentes.
“O seu trabalho para salvar vidas é a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza”, vincou Borrell. “O que está a acontecer em Gaza é uma cicatriz na nossa consciência partilhada.”
Entre os assinantes, encontra-se o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, e o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Os manifestantes, de acordo com as agências internacionais de notícias, exigiram a expulsão dos palestinianos da Faixa de Gaza, uma vez que a volta dos colonatos na terra dos palestinianos é a única solução para a paz, defenderam.
Nas últimas 24 horas, 174 pessoas foram mortas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, continua intransigente – à medida que a sua taxa de aprovação cai –, apesar dos esforços da diplomacia de Washington.
Segundo a responsável, que participou hoje numa conferência em Nice (França), um relatório relativo a 2022 sobre esta temática apresenta um “quadro muito perturbador” sobre como a violência sexual é usada como “tática, tortura, terrorismo ou repressão política” e o documento de 2023, que será debatido em abril, “mostra as mesmas tendências”.
Cerca de 800 deslocados viviam no edifício afetado, em busca de proteção e abrigo.
Hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros palestiniano e israelita foram recebidos pessoalmente pelos homólogos europeus.
Portugal “sublinha a importância de assegurar a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”
Onze dos mortos pertenciam a duas famílias de um bairro do norte da cidade de Rafah, no sul do enclave.
Ontem, o craque tinha sido detido por incitação pública ao ódio, por ter, no sábado, mostrado a inscrição “100 dias 07/10” numa das proteções do seu pulso, em referência aos 100 dias após o ataque do Hamas a Israel.
A diretora da Oxfam para o Médio Oriente, Sally Abi Khalil, diz não entender como a comunidade internacional continua a “assistir ao desenrolar do conflito mais mortal do século XXI, enquanto bloqueia continuamente os apelos a um cessar-fogo”.
O Alto Comissariado da ONU pede uma investigação “minuciosa” e de “forma independente”.
Segundo a UNICEF, o agravar do conflito entre Israel e o Hamas está a aumentar, também, “o risco de um número crescente de mortes de crianças”, sendo que milhares já morreram no conflito.
O direito internacional proíbe a transferência forçada de pessoas protegidas dentro de um território ocupado ou a sua expulsão desse território”, afirmou o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Palestinianos devem deslocar-se para a rua Al Rashid, e “só será possível circular de norte a sul, a pé ou de carro”, diz responsável israelita.