Não faltam ao jazz lendas brutais e talentos sobrenaturais, mas ninguém como Chet foi tão leal na hora de cair dessas grandes alturas, ninguém tocou o desamparo e a fragilidade como ele, com o seu trompete seguro, a voz sumida, e aquela beleza que deu à morte toda a margem para os maiores estragos.
Já gostou mais de drogas, e se em tempos foi um especialista a franquear as portas da percepção, no seu novo livro de viagens, Areias Brancas, Dyer não perdeu a malícia nem o talento cómico, mas está mais sóbrio, mais contemplativo, e a sua antena começa a apanhar as ancestrais frequências e as grandes questões…