Goa podia ser a rainha do Oriente graças à sua riqueza mas o Estado Português da Índia era muito mais disperso com feitorias em quase todo o sub-continente. E dois enclaves, que a memória esqueceu, faziam parte da região de Damão e de Diu, no Gujarate.
Invasão? Libertação? Ambas as palavras foram usadas até ficarem gastas. Na Goa de hoje já ninguém está disponível para discutir essas minudências. Se cada vez são menos os que falam português, cada vez são mais aqueles que possuem passaportes portugueses, bilhetes de entrada para a Europa. E falam mais sobre Ronaldo do que sobre Modi.
O ciclone obrigou o país a colocar um travão na vacinação contra covid-19, num momento em que a população está a ser devastada pela segunda vaga da epidemia, que está a levar ao colapso o sistema de saúde.
Estão registados no país quase dois milhões de pacientes infetados com o novo coronavírus.
A goesa Nádia Rebelo assinalou a data do 10 de junho, dia de Portugal, de Cãmões e das Comunidades Portuguesas com uma interpretação do Hino Nacional, que já soma milhares de visualizações. Veja o vídeo.
“Hermosa mujer”, ”Diva”, “Sexy”, “Guapa”, “Splendida”, “Poderosa”, são alguns dos comentários dos seus seguidores.
Em maio de 1960, um delegação do Benfica tornou-se a única a visitar o Estado Português da Índia. Ano e meio depois, deixava de existir.
Os nomes de família – herdados da conversão obrigatória aos cristianismo – permanecem, mas cada vez há menos gente a perceber português no mais pequeno Estado da Índia.
O futebol popular no antigo território português faz-nos ir ao encontro de nomes curiosos e de uma espécie de país que já não há. E dois clubes chamados St. Anthony na final da Taça de Benaulim.
O aviso é de um ministro do estado indiano de Goa. As turistas que visitarem a antiga colónia portuguesa não devem usar bikini ou mini-saia naquele popular destino de férias.
O presidente da Sociedade Lusófona de Goa considera que “pouco ou nada” foi feito no campo das relações entre a Índia e a lusofonia via Goa, instando à “ação” em vez do “fogo-de-artifício” de missões e memorandos.