Atribuído anualmente pela Universidade de Évora, o galardão distingue este ano Gonçalo M. Tavares pelo conjunto da sua obra, que aqui passamos em revista
Uma narrativa que pouco explica e expõe os eventos sem julgamentos nem apresentação das suas possíveis causas, estimulando deste modo a imaginação do leitor. O contrário dos eventos descritos em jornais e televisões, os quais se mantêm na atualidade informativa até serem totalmente esclarecidos os seus efeitos e as suas causas.
A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado é o mais recente livro de Gonçalo M. Tavares e vem inaugurar uma nova série ficcional. Depois de O Bairro e O Reino, eis as Mitologias.
Influente suplemento cultural do El País publica entrevista ao escritor português e retrata-o como um eremita que vive arredado do mundo.
Não é um escritor de modas nem de bestsellers, mas aos 44 anos a obra impõe-se: tem livros publicados em 30 línguas e neste momento há 280 traduções em curso. Desde o momento em que esta conversa teve lugar, Gonçalo M. Tavares foi rotulado de “genial” pelo Magazine Littéraire e um “clássico” pelo Le Monde…