“Bastou a saírem o vice-almirante e as forças armadas para imediatamente entrarmos outra vez em rutura”, criticou.
“Usei uma retórica de guerra em que o vírus era o inimigo, em que ou a pessoa estava connosco ou com o vírus. Penso que este plano de comunicação foi importante para as pessoas perceberem que não podiam ficar em casa sem vacinação”, afirmou o antigo coordenador da task-force na Web Summit.
Militar entregou prémio à ministra da Saúde.
Votação da exoneração de Mendes Calado no Conselho do Almirantado foi irregular. Especialistas falam em violação do Código do Procedimento Administrativo. Gouveia e Melo voltou às antigas funções e vai à Madeira, Mauritânia e Espanha. Declarações de Marcelo vistas como travão.
O Presidente da República estava a par de todo o processo que conduzirá à nomeação de Gouveia e Melo como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA). Os ‘equívocos’ foram criados pela Casa Militar do PR, mas estão ultrapassados.
Além de Gouveia e Melo, chefe da Casa Militar e vice-Chefe do Estado–Maior da Armada estão na linha de sucessão e tentaram travar processo.
A Ordem dos Médicos sublinha que a “liderança do Vice-Almirante foi determinante para colocar Portugal num caminho de exemplo no que à vacinação diz respeito, reforçando a confiança na ciência, na medicina e nas vacinas”.
Chefe de Estado lamenta situação e diz que eventual saída do chefe do Estado-Maior da Armada não acontecerá “agora”.
A ministra da Saúde considerou a “coesão nacional” como um fator determinante para o atual contexto pandémico do país.
Mais de 84% dos portugueses estão vacinados mas faltas a segundas doses ainda não permitiram chegar aos 85% certos. Acaba a task-force e militares assumem equipa de transição
Gouveia e Melo termina hoje as funções como coordenador da task-force de vacinação da covid-19. Última reunião com o primeiro-ministro será esta manhã. Militares mantêm equipa de transição para a Saúde.
Sucesso da vacinação reconhecido além fronteiras.
Henrique Gouveia e Melo deixou recado na reunião do Infarmed: ‘Temos de pensar por nós’. Coordenador da task-force de vacinação é contra a administração generalizada da terceira dose a toda a população sem evidências de que haja necessidade. DGS aguarda decisão da EMA.
Vice-almirante mostra-se satisfeito com taxa de vacinação.
Não há duas sem três. Depois da ministra e da diretora geral de Saúde, também o vice-almirante passou a andar protegido por um elemento do corpo de segurança pessoal da PSP. O militar não queria, mas foi obrigado a aceitar.
O coordenador da task-force, que tem sido amplamente elogiado, aproveitou o momento para agradecer a todos os envolvidos no processo: “São elogios a mais porque, na verdade, foi o sistema”.
O coordenador da task-force disse que Portugal está com capacidade para administrar vacinas, mas precisa que “a população também colabore comparecendo nos centros de vacinação”. O vice-almirante indica que para os dois fins de semana “agendaram-se cerca de 150 mil jovens, num universo de 400 mil”.
Este sábado arrancou também a vacinação dos jovens de 16 e 17 anos e o coordenador da task-force adiantou que responderam ao agendamento mais de 160 mil.