Foram decretados serviços mínimos de 30% a nível nacional
O sindicato reivindica um horário de trabalho de 35 horas semanais, regulação dos turnos, amento salarial para quem trabalhar por turnos, pagamento do regime de prevenção, aumento das compensações das chamadas horas penosas (noites, fins de semana e feriados), subida salarial de 10%, aumento do subsídio de refeição e 25 dias de férias.
A CP já tinha alertado na passada sexta-feira para “fortes perturbações” na circulação dos comboios entre as 00h00 de segunda-feira e as 23h59 de quinta-feira, devido a greve, havendo serviços mínimos decretados para os quatro dias (25%).
Pedido é feito por Mário Nogueira que fala em “solidariedade” dos pais em relação ao protesto dos professores.
No local estiveram entre 30 a 35 polícias segundo a Polícia de Segurança Pública.
Os trabalhadores pedem um aumento salarial de, no mínimo, 8%, “porque cobre a taxa de inflação”.
Os profissionais querem exigir ao Governo “a criação de carreiras específicas, a valorização da carreira de técnico superior, a vinculação de todos os técnicos especializados contratados a termo, o reforço de efetivos, a concretização de uma Escola Inclusiva e o fim da municipalização da Escola Pública”, diz Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas…
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, o SEP explica que esta greve, entre as 00h00 e as 24h00, vai abranger o trabalho programado, estando assegurados serviços mínimos para garantir “necessidades sociais impreteríveis”.
“Fortes perturbações” na circulação de comboios até 2 de março.
António costa disse recentemente que “não há condições” para devolver o tempo de serviço reivindicado pelos docentes.
Paralisação ocorre um dia antes da manifestação nacional da CGTP.
Serviços mínimos aplicam-se também ao pessoal não docente
A nova manifestação irá “unir o Palácio da Justiça”, “porque exigimos justiça para quem trabalha na escola pública” – “à residência do primeiro-ministro” – “porque esta equipa ministerial [da Educação] não tem ouvido as nossas apreensões”, e terminando na Assembleia da República, disse André Pestana.
Enquanto o dirigente da Fenprof acusa o Governo de ‘voltar atrás’ em algumas matérias, garantindo que assim não haverá acordo nenhum, a PGR considera a greve ‘self-service’.
As perturbações vão-se manter até ao dia 21 deste mês.
O SFJ convocou uma greve entre as 00h00 de dia 15 de fevereiro e as 24h00 de 15 de março, para a qual já foram definidos serviços mínimos.
Deste modo, os trabalhadores da CP vão fazer greve à prestação de “todo e qualquer trabalho nos seguintes termos”, e “durante todo o seu período de trabalho”.
Leitura ia decorrer no Tribunal de Beja