Paralisação ia decorrer de 7 a 10 de abril, no fim de semana da Páscoa
Estava prevista para começar no início da semana, na segunda-feira, mas acabou sendo adiada depois de o Governo exigir que fosse entregue, com 10 dias de antecedência, o pré-aviso, tendo sido considerados ilegais os dois primeiros dias, 27 e 28.
Protesto surge depois da recusa do Governo em aceitar a proposta apresentada pelos sindicatos para a integração dos trabalhadores da Polícia Judiciária.
Em comunicado, os sindicatos informam que as ações de hoje começam com um “apagão de protesto” – uma paralisação nas infraestruturas de Portugal (IP) e a CP que durará entre as 10h00 e as 11h00.
Paralisação tem como principal objetivo reivindicar a recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado.
Pré-aviso de greve foi aprovado por quase 90% dos pilotos do SPAC
Sindicato diz que reivindicações dos trabalhadores continuam sem resposta.
“O tempo vai passando e os aumentos atribuídos pela empresa não são bastantes para enfrentar o aumento do custo de vida”, lamentaram os sindicatos.
Impactos de greve foram sentidos com mais firmeza durante o período de manhã e ao início da tarde.
Esta foi a primeira greve realizada pelos cerca de 4.200 enfermeiros que trabalham nas 75 unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa de Hospitalização (APHP)
Dos comboios regionais, dos 66 previstos não se fizeram 24 ligações e em Lisboa, nos urbanos estavam programados 115 e foram suprimidos 23.
Trabalhadores reclamam devido à falta de regumentação do estatudo das carreiras especiais e à estagnação das negociações com a direção e o Ministério da Justiça (MJ).
Trabalhadores exigem “salários dignos”
Escolas terão de assegurar pelo menos três horas de aulas no ensino pré-escolar e 1º ciclo, assim como três tempos letivos diários por turma no 2º e 3º ciclos e ensino secundário.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional.
Entre sábado e a sexta-feira da próxima semana, está prevista a ‘realização da maioria dos serviços regulares’. Porém, ‘alguns comboios poderão ser suprimidos’.
A luta, frisou Mário Nogueira, “não para”.
A CP revela que, entre 11 e 17 de março, prevê-se “realização da maioria dos serviços regulares”, mas “alguns comboios poderão ser suprimidos”.