Análises forenses confirmam que restos mortais não são de nenhum dos raptados ainda desaparecidos.
“Após consultas de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu as forças armadas a realizarem imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza”
Hoje, a Comissão Europeia disse que situação humanitária na Faixa de Gaza “continua a ser catastrófica”.
Questionada sobre a proposta comunitária de sancionar Israel a nível comercial, Kallas reconheceu que “a situação mudou, tendo em conta os acontecimentos da semana passada”, e irá discutir, hoje, com os ministros dos Negócios Estrangeiros, “as medidas que estão em cima da mesa”.
O hamas relata disparos diretos contra civis, bombardeamentos e ataques deliberados, e a detenção de vários palestinianos.
Recorde-se que a devolução de prisioneiros e reféns vivos e mortos de um lado e do outro faz parte do acordo de cessar-fogo assinado, há duas semanas, entre Israel e o Hamas.
Um cessar-fogo foi acordado entre Israel e o Hamas, estando em vigor desde sexta-feira.
“Esperamos que o Governo israelita e os mediadores tomem medidas imediatas para corrigir esta grave injustiça”, acrescenta o texto.
“O regresso dos reféns israelitas é um momento de pura alegria para essas famílias e um momento de alívio para o mundo inteiro. Significa que se pode virar uma página, que se pode iniciar um novo capítulo”, disse Ursula von der Leyen, numa mensagem publicada nas redes sociais.
“Nenhum responsável israelita participará”, declarou à France Presse (AFP) Shosh Bedrosian, porta-voz do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
O anúncio do encontro aconteceu no segundo dia de um cessar-fogo entre Israel e o movimento radical palestiniano Hamas.
Governante considera que foi o Presidente dos EUA que conseguiu sentir “toda a gente à mesa”.
O ataque em Doha que teve como alvo a alta liderança do Hamas foi “planeado durante meses”, mas foi acelerado nas últimas semana
Cinquenta reféns israelitas ainda se encontram na Faixa de Gaza. Os familiares mobilizaram a população, que tomou as ruas para protestar contra a conduta de Netanyahu.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, definiu o ataque como “um trágico acidente”.
“As portas do inferno abrir-se-ão sobre as cabeças dos assassinos e violadores do Hamas em Gaza – até que concordem com as condições de Israel para acabar a guerra”, escreveu Israel Katz, numa publicação na rede social X.
O plano israelita prevê expulsar toda a população da cidade de Gaza, estimada em cerca de um milhão de pessoas.
“Israel deve respeitar e proteger todos os civis, incluindo jornalistas”, diz ainda a ONU, pedindo novamente o “acesso imediato, seguro e sem obstáculos a Gaza para todos os jornalistas”.
Neste sentido, Herzog criticou os países que, diz, concedem “um prémio aos inimigos da liberdade e da democracia” sob a forma de apoio político à Palestina.