Por sua vez, já no sul de Gaza, mais 18 palestinianos foram mortos pelos ataques em Muwasi, uma zona na costa mediterrânica de Gaza.
O líder turco falava no âmbito da 17ª Cimeira da Organização de Cooperação Económica (OCE), em Khank, na cidade de Khankendi.
Também a mulher e os quatro filhos do médicos foram mortos no mesmo ataque.
103 cadáveres chegaram às morgues durante o dia de quarta-feira e 219 feridos foram tratados em centros de saúde locais.
A administração de Joe Biden assentava a diplomacia no multilateralismo e coordenação das negociações com aliados. Já Donald Trump privilegia uma aproximação unilateral, derrota do Hamas e propõe que EUA assumam controlo da Faixa de Gaza.
Os últimos dias têm sido de negociações para um acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA. O Hamas fez uma contraproposta que não foi aceite. No terreno, a fome extrema ameaça a sobrevivência de milhares.
É altura de entrar com toda a força necessária, sem pestanejar, para destruir e matar totalmente o Hamas” na Faixa de Gaza, afirmou Itamar Ben Gvir.
De acordo com o Exército, a operação “faz parte da campanha para apreender fundos terroristas”.
“Não consigo encontrar mais palavras para descrever a situação catastrófica” em Gaza, disse ainda o responsável.
A informação é avançada por fonte israelita à agência de notícias Efe, acrescentando que a recusa se deve porque o Hamas não tem “qualquer desejo real de avançar com um acordo”.
O ministro terá estado ainda no Monte do Templo para assinalar o Dia de Jerusalém, local onde terá rezado pela vitória de Israel na Faixa de Gaza.
“O ataque à escola no bairro de Daraj também feriu mais de 55 pessoas”, disse Fahmy Awad, chefe do serviço de emergência da Defesa Civil de Gaza, citado pelas agências de notícias.
Também hoje, o exército israelita anunciou ter intercetado um míssil disparado do Iémen em direção a Israel.
“Estamos a conquistar cada vez mais território para o limpar de terroristas e da infraestrutura terrorista do Hamas”, afirmou Netanyahu, e rematou: “O Hamas estará totalmente derrotado”.
O ministro afirmou mesmo que “a vitória de Israel significa a destruição total do território” e que os palestinianos terão de ir para sul, numa “zona estabelecida onde o Hamas e o terrorismo não estejam presentes”.
Gabinete de segurança de Israel aprovou, hoje, a expansão da ofensiva em Gaza, que incluirá a “conquista da Faixa de Gaza”, disse uma fonte oficial israelita às agências internacionais.
No domingo, o chefe do Estado-Maior Militar de Israel, Tenente-General Eyal Zamir, já tinha dito que o exército estava a convocar dezenas de milhares de soldados da reserva
“Sou eu que pago o preço, é o nosso povo que paga o preço, não é Israel. Libertem-nos”
“E nós estávamos a dormir. Especialmente pensando que outras pessoas deveriam pensar como nós. Eles não. Eles têm princípios de religião extremos. Sacrificar as suas vidas para destruir Israel é mais importante do que os filhos. E esse foi o nosso erro”, rematou.