No comunicado conjunto pode ler-se que o plano anunciado por Benjamin Netanyahu levará a “um número inaceitavelmente elevado de vítimas mortais e a deslocação forçada de quase um milhão de civis palestinianos”.
Hospitais do enclave registaram cinco mortes por fome no sábado, incluindo duas crianças.
De acordo com o Ministério, controlado pelo Hamas, já morreram 60.034 pessoas e outras 145.870 ficaram feridas, desde o 7 de outubro de 2023.
Outras 1.026 pessoas foram mortas pelas forças armadas israelitas enquanto procuravam ajuda alimentar.
Deir al-Balah era uma das últimas áreas da Faixa de Gaza que ainda não tinha sofrido danos significativos com a guerra.
O Hamas expõe, sacrifica e mantém o seu próprio povo, que diz defender,no subdesenvolvimento, na mais sórdida miséria e dependência
Por sua vez, já no sul de Gaza, mais 18 palestinianos foram mortos pelos ataques em Muwasi, uma zona na costa mediterrânica de Gaza.
O líder turco falava no âmbito da 17ª Cimeira da Organização de Cooperação Económica (OCE), em Khank, na cidade de Khankendi.
Também a mulher e os quatro filhos do médicos foram mortos no mesmo ataque.
103 cadáveres chegaram às morgues durante o dia de quarta-feira e 219 feridos foram tratados em centros de saúde locais.
A administração de Joe Biden assentava a diplomacia no multilateralismo e coordenação das negociações com aliados. Já Donald Trump privilegia uma aproximação unilateral, derrota do Hamas e propõe que EUA assumam controlo da Faixa de Gaza.
Os últimos dias têm sido de negociações para um acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA. O Hamas fez uma contraproposta que não foi aceite. No terreno, a fome extrema ameaça a sobrevivência de milhares.
É altura de entrar com toda a força necessária, sem pestanejar, para destruir e matar totalmente o Hamas” na Faixa de Gaza, afirmou Itamar Ben Gvir.
De acordo com o Exército, a operação “faz parte da campanha para apreender fundos terroristas”.
“Não consigo encontrar mais palavras para descrever a situação catastrófica” em Gaza, disse ainda o responsável.
A informação é avançada por fonte israelita à agência de notícias Efe, acrescentando que a recusa se deve porque o Hamas não tem “qualquer desejo real de avançar com um acordo”.
O ministro terá estado ainda no Monte do Templo para assinalar o Dia de Jerusalém, local onde terá rezado pela vitória de Israel na Faixa de Gaza.
“O ataque à escola no bairro de Daraj também feriu mais de 55 pessoas”, disse Fahmy Awad, chefe do serviço de emergência da Defesa Civil de Gaza, citado pelas agências de notícias.