O relatório do ICNF indica que, comparando com o histórico dos 10 anos anteriores, houve até dia 15 menos 12% de incêndios rurais mas mais 30% de área ardida.
De acordo com o site da Proteção Civil, consultado pelas 10h25, estavam no terreno 418 operacionais, apoiados por 130 veículos e oito meios aéreos, concentrados na única frente que se mantém ativa.
Atualmente, naquele concelho já não existem frentes ativas de fogo desde ontem, sendo que hoje os operacionais estão no terreno para fazer “o rescaldo e vigilância”, adiantou Alberto Machado.
No local do incêndio, agora considerado dominado, estão meios que “permanecem em vigilância” para “prevenir reacendimentos”, confirma a autarquia.
O período de maior empenhamento de meios (Nível IV), que decorreu entre 1 de julho e 30 de setembro, contou com 12.058 operacionais, 2.795 equipas, 2.656 veículos e 60 meios aéreos.
O Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus da UE divulgou, esta quinta-feira, os dados do mapeamento referentes à “dimensão dos danos causados pelo fogo na área de Castro Marim”, em Faro.
Foi ardida uma “área estimada de 6.700 hectares”, valor que representa bem “o trabalho árduo” dos operacionais que combateram o fogo, uma vez que havia um “potencial de 20.000 hectares” que se previa que as chamas poderiam atingir. As três autarquias afetadas pelas chamas ainda não fizeram um levantamento dos edifícios destruídos.
Terão ardido cerca de seis mil hectares de floresta e Câmara prevê prejuízos de sete milhões de euros. Fogo alastrou a Proença-a-Nova e Sertã. Estado de alerta devido ao risco de incêndios vigora até esta terça-feira.
Os incêndios assolam o continente desde setembro.
No total, 50% da área ardida correspondia a povoamento florestal, 38% a mato e 11% a terrenos agrícolas.
Milhares de bombeiros tentam travar o avanço dos fogos no estado norte-americano
2018 é também o segundo ano com um valor mais baixo de área ardida desde 2008