O antigo coordenador da task-force e vice-almirante Gouveia e Melo alertou que o país não deve olhar com demasiado “otimismo” para quinta vaga da pandemia, que se começa a sentir nos vários países da União Europeia, nomeadamente naqueles onde a vacinação decorre a um ritmo mais lento face a Portugal, que continua a ser o…
Mesmo com as doses necessárias, o antigo coordenador da task-force da vacinação contra a covid-19, disse que “eventualmente” a administração da terceira dose em toda a população não será necessária. Portugal ainda vai receber mais 6,1 milhões de doses até ao final do ano.
No dia em que o vice-almirante encerra a sua missão como coordenador da campanha de vacinação contra a covid-19, Gouveia e Melo indica que o SNS tem a capacidade de administrar 400 mil vacinas da gripe por semana.
Tudo indica que neste fim de semana será atingido o patamar de 85% da população com pelo menos uma dose inoculada. Já a marca dos 85% com a vacinação completa será traçada até ao fim deste mês, apontou o coordenador da task-force.
Foi ainda condecorado o tenente-general Eurico Justino Craveiro.
Gouveia e Melo mostrou-se satisfeito com a aceitação da vacina por parte dos jovens em Portugal, ao contrário do que acontece noutros países.
O responsável pela task-force não indicou quais são os concelhos em que as vagas estão esgotadas, mas apontou que “não há vacinas para vacinar milhões de pessoas”.
Note-se que, na quinta-feira passada, esta opção ficou valida para a faixa etária dos 30 anos e quatro dias depois, já pode ser acedida por pessoas na casa dos 20 anos.
O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo quer aumentar o ritmo de vacinação para travar a disseminação de variantes, nomeadamente a Delta, e assim também atingir a sua meta de 70% pessoas completamente vacinadas até setembro.
Gostei, gostei de conhecer a história do submarino em risco e da atitude do seu comandante. Porém, ao contrário dos eufóricos paisanos que escreveram o artigo, não senti que o almirante fosse, desde logo, merecedor de um tamanho ‘culto da personalidade’.
Veterano do mar, obsessivo, sedutor e sem tolerância para malandros. Assim se descreve Henrique Gouveia e Melo. O vice-almirante abre o livro da sua vida, comandada por um cérebro que não o deixa sossegar enquanto não se supera. Espera deixar escola na Saúde mas não se vê à frente da vacinação indeterminadamente. «De reforço em…
Henrique Gouveia e Melo afirmou que irão ser criados postos de vacinação rápida ou massiva e irá também ser lançado um website para autoagendamento. As farmácias ficam reservadas para “entrar em ação se for necessário”.
O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo assegurou que a decisão de Portugal em parar de administrar a vacina da AstraZeneca é apenas uma “pausa” e não uma suspensão. A explicação sobre a “pausa” cabe à Direção-Geral da Saúde e ao Infarmed, disse o coordenador.
“Se essas previsões se concretizarem, e eu digo se, nós vamos conseguir vacinar a um ritmo muito superior e atingir os objetivos que temos propostos”, afirmou Gouveia e Melo.
O oficial da Marinha já era o número dois da estrutura, que controlava questões sobre a logística e o planeamento.