A vida a bordo das naus dos Descobrimentos estava cheia de riscos e de incómodos. Por causa da dureza das condições, boa parte dos marinheiros ‘desertava e ficava a servir os inimigos de Portugal’, revela o historiador.
Não é novidade que existe, até hoje, uma certa animosidade entre Portugal e Espanha. Mas de onde cresceu? Porque é que continua presente na atualidade? Será que algum dia irá terminar?
Pelo Iraque em busca das raízes da lenda do Ladrão de Bagdade e de Ali Babá e os 40 Ladrões. Afinal fazem com que o país fique mergulhado numa sombra que (já) não merece. Tudo por causa da imaginação fértil dos homens da literatura.
Em Novembro de 1922, o arqueólogo inglês Carter, patrocinado por lord Carnarvon, descobriu o primeiro túmulo intacto de um faraó, o de Tutankhamon, da 18ª Dinastia. Foi o primeiro passo para que um mito grotesco se espalhasse em redor de toda a Terra sem exceção.
A Gruta da Figueira Brava, em Sesimbra, foi palco de uma incrível descoberta. Ao contrário daquilo que se pensava, os Neandertais comiam frutos do mar.
Dizem os sábios da atualidade que, hoje, os 60 florins (mais meia-dúzia de bugigangas) pagos pelo holandês Peter Minuit pela ilha de Manhattan aos índios Lenape equivaleriam a cerca de mil dólares. Indiscutivelmente um dos melhores negócios da História da Humanidade.
Numa conversa em sua casa, a historiadora falou sobre o seu percurso, o momento atual e as razões do atraso português.
Os primeiros historiadores dos Povos Árabes ignoraram pura e simplesmente os habitantes e o lugar. Um deles, John Bagot Glubb, não se limitou a fazer de conta que nada ali existia como ainda insultou quem perdia tempo a estudar o assunto. Agora, está no centro do Mundo por causa do Mundial de futebol.
Morreu aos 100 anos uma figura que se viu sempre entre as mais singulares da vida política portuguesa, um homem que esteve preso com Mário Soares no Aljube, que viria a adaptar o luso-tropicalismo a ideologia oficiosa, ajudando a maquilhar o período final do colonialismo português enquanto ministro de Salazar. Gabava-se ainda de ter dado…
Sempre envolvidos num ambiente festivo e pleno de uma parafernália militar tão irritante como ameaçadora, Hitler e Mussolini encontravam-se pela sexta vez para traçarem em segredo o futuro da Europa.
Chefe de Estado português adiantou que as presidenciais do Brasil não foi assunto abordado e recusou comentar estado da democracia brasileira.
Elogiadas por Hemingway e Romain Rolland, as “Crónicas de Sebastopol” foram uma espécie de ensaio para o romance “Guerra e Paz”. A autora da tradução portuguesa desta obra de juventude de Tolstói conta-nos o que o escritor viu no cerco da cidade e como esta experiência moldou a sua escrita e personalidade.
Móveis, louças, utensílios de cozinha. Os arqueólogos de Pompeia anunciaram a descoberta de objetos comuns que permitem formar uma ideia mais completa da vida da classe média na cidade sepultada pelo Vesúvio.
As épocas de transição, as zonas de fronteira, os grandes impasses históricos e sociais, o que está a deixar de ser sem que se anteveja uma configuração nítida, são períodos que exercem sempre interesse, quando não fascínio.
Onde se estava bem em Lisboa para fugir ao calor ‘inter-tropical’? No Jardim Zoológico, ‘instalado no mais belo e arborizado recinto’ da cidade, lia-se nas páginas da Illustração Portugueza. Foi por lá que também encontrámos imagens da Caparica ou das praias do Estoril no verão de 1922, com os seus veraneantes de fato completo. As…
Para concretizar a torre de 300 metros, o engenheiro teve de superar inúmeras dificuldades. Os paladinos do bom gosto compararam-na à chaminé de uma fábrica. Mas o facto é que a Torre Eiffel mudou para sempre a face de Paris.
Acaba de ser inaugurado na nova ala do Palácio da Ajuda o Museu do Tesouro Real. Esta caixa de joias com 18 mil diamantes lá dentro e a solidez de um bunker conta-nos uma história de acumulação e dissipação, de opulência e perdas catastróficas.
Ao estudar o comportamento dos lobos, Ruth vai descobrir que foi vítima de um deles quando era criança…