O Estado arrecadou mais de 23.700 milhões de euros líquidos em receita fiscal até Agosto, um aumento de 1.690,2 milhões de euros perante igual período de 2013, divulgou hoje a Direcção-Geral do Orçamento (DGO).
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu hoje que “não há ninguém no Governo que não esteja a trabalhar firmemente” para a redução da carga fiscal, mas tal só vai suceder se as condições do país o permitirem.
O líder do PS, António José Seguro, afirmou hoje, no Funchal, “ser melhor esperar para ver” quanto a uma eventual baixa do IRS em 2015, dado que o Governo muitas vezes diz uma coisa e faz outra.
Uma contribuinte descontente do sul de França pagou os seus impostos anuais com 30 quilos de moedas, em protesto contra a forma como os impostos são cobrados.
O ministro da Economia, Pires de Lima, sugeriu hoje que o Conselho de Ministros discuta uma redução da carga fiscal “com espírito de abertura” e “realismo”, considerando que essa diminuição não pode ser assumida sem esse debate.
A notícia de que os impostos não iriam aumentar este ano foi saudada com trombetas por quase todos os comentadores.
Na coligação, a expectativa em torno do Orçamento de 2015 é grande. No PSD, há cautela. No CDS, Pires de Lima voltou a pressionar para um alívio no IRS.
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, reiterou no sábado à noite, num jantar com militantes no Algarve, que o partido defende uma política de moderação fiscal, que deve ser feita faseadamente e no quadro da maioria.
A ministra das Finanças reconheceu hoje que politicamente todos gostariam de baixar impostos, mas defendeu que sobretudo há que “ser responsável”.
O Governo prevê arrecadar mais de 1.100 milhões de euros em receita fiscal até ao final do ano através do aumento da receita do IVA e do IRS, de acordo com a proposta do Orçamento Rectificativo hoje enviada ao Parlamento.
O Governo aprovou esta terça-feira o Orçamento Rectificativo que vai permitir fazer face ao rombo de cerca de 500 milhões de euros provocado pelo chumbo do Tribunal Constitucional (TC). O documento não prevê uma subida de impostos, já que as folgas conseguidas noutras rubricas do Orçamento do Estado vão permitir acomodar os efeitos do chumbo.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho afirmou este domingo em Valpaços que o orçamento rectificativo não contempla matéria de natureza fiscal, referindo, no entanto, que serão precisos ajustamentos no orçamento e “rearrumar” a despesa dentro do Estado.
“Por favor equilibrem os impostos de combustíveis entre Portugal e Espanha”. Este foi o apelo deixado ao Executivo pelo presidente executivo da Galp Energia, António Ferreira de Oliveira.
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas considerou ontem “importante e interessante” o trabalho da comissão de reforma do IRS e disse que o partido “fará o trabalho de casa para tornar o IRS mais amigo da família”.
O secretário-geral do partido socialista, António José Seguro, assumiu hoje o compromisso de atrair investimento para o interior do país, “baixando os impostos, desde que se crie emprego”.
A deputada do PSD, Conceição Ruão, admitiu hoje que o Governo poderá adoptar “medidas de natureza tributária” caso o Tribunal Constitucional (TC) decida chumbar a proposta de lei que prevê a aplicação de cortes nos salários do Estado.
As propostas inscritas no Anteprojecto de Reforma da Fiscalidade Verde, divulgadas na semana passada pelo Governo, já estão a merecer críticas por parte dos empresários da indústria turística.
Os impostos em Portugal vão sofrer uma mudança drástica no próximo ano. Amanhã deve ser conhecido o anteprojecto de uma comissão nomeada para estudar uma reforma do IRS e, tal como o SOL avançou na edição em papel, deverá haver uma redução nas deduções que os contribuintes podem utilizar para apresentar despesas, como forma de…