Decisão foi tomada após o alerta da associação de diabetologistas britânica e de relatos da APDP de que utilizadores tiveram reações adversas.
O infarmed realça que foi “detetado um resultado fora de especificação por presença de partículas visíveis, correspondentes a fragmentos de silicone da tampa do frasco, em solução”.
A autoridade apela às entidades que possuam este lote de medicamento em ‘stock’ para não o vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução
Entre os fármacos estão vacinas contra a hepatite, a varicela ou o papilomavírus.
Medicamentos da área oncológica representam quase um terço do valor.
Situação foi denunciada ao Infarmed e à ASAE.
Os principais motivos apontados para as ruturas, passam pelo aumento da procura e problemas no fabrico.
Suspensão temporária destina-se a assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.
A lista de fármacos apresenta menos 38 medicamentos do que a anterior, divulgada em janeiro deste ano.
Substância usada em medicamentos para aliviar sintomas de constipação, gripe ou rinite, como Actifed ou Sinutab II.
A Alemanha, Polónia, Austrália, Espanha e Malta foram os principais destinos
Embalagens serão acompanhadas de um folheto informativo em português.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde apela a uma “gestão criteriosa dos stocks disponíveis”.
Esta suspensão procura “assegurar a normalização do abastecimento de medicamentos que estiveram em rutura no mês de outubro” e também outros que “estão a ser abastecidos ao abrigo da autorização de utilização excecional”.
O tratamento “prolonga significativamente a sobrevivência global de cancro na mama metastático HER2-positivo, mesmo quando estão presentes metástases cerebrais”.
Alguns exemplos mencionados são o Retrovir para tratamento da infeção por VIH, Tolvon para depressão, Ulcermin para úlcera gástrica ou duodenal, o antibiótico Zoref e o analgésico Obete.
Em Portugal foram detetadas unidades falsificadas.
“Este tipo de produtos destinados a serem postos em contacto com os dentes, tendo em vista a modificar-lhes o aspeto, devem ser qualificados como cosméticos”, explica o Infarmed.
Em causa estão soro glucosado e fisiológico e um antibiótico.