País já soma mais de 5,5 milhões de contágios desde o início da pandemia.
Nesta terça-feira, no Hospital de Santa Maria, os doentes com pulseira amarela esperaram 14 horas.
João Pedro e Eva foram diagnosticados com gripe A, enquanto Diogo e Mariana sofrem de infeções pulmonares. O epidemiologista Ricardo Mexia reflete acerca deste problema.
Novos dados foram parilhados esta sexta-feira pela DGS.
Registaram-se quase menos 12 mil contágios, embora haja mais 250 camas ocupadas por doentes covid.
Autoridades de saúde confirmam mais 19 casos nas últimas 24 horas.
Há mais nove casos em relação à manhã desta quarta-feira.
O Rt encontra-se nos 1,23, a nível nacional.
Tal como o i noticiou hoje, o número de casos diários também está a atingir valores que já não se registavam desde fevereiro. Na segunda-feira, Portugal diagnosticou mais de 20 mil novos casos num único dia, segundo indicam os dados da vigilância diária da Direção Geral da Saúde.
Os dados da DGS apontam também para um decréscimo, desde 2013, na resistência a antimicrobianos.
A única região do mundo onde o número de casos de coronavírus está a aumentar é a do Pacífico Ocidental, com um aumento de 21% na semana passada, seguindo semanas de aumento.
Portugal deverá chegar hoje a um milhão de pessoas isoladas. “É provável que o pico de casos seja atingido mais tarde do que o esperado”, diz ao i INSA.
Recorde de diagnósticos esta terça-feira fez disparar isolamentos, com crianças e jovens até aos 19 anos a representar agora mais de 30% dos novos casos diários.
A OMS atribui o “enorme pico de infeções” à circulação da variante Ómicron do SARS-CoV-2, mais contagiosa que a antecessora Delta.
De acordo com o INSA, a variante Ómicron atingiu uma proporção estimada de 93,2% no dia 10 de janeiro.
Com a projeção de um impacto menos grave nas hospitalizações, curva de infeções prevista em Portugal sugere que pelo menos 30% da população poderá ter contacto com o vírus nos próximos três meses. “É o cenário conservador”, diz Carlos Antunes, que admite que maior impacto será no absentismo e nos cuidados de saúde de primeira…
Baltazar Nunes, epidemiologista do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, explicou ao i os cenários apresentados na reunião do Infarmed. Reforço da vacina nos maiores de 65 anos foi mais lento do que se estimava em dezembro e pode implicar maior carga de doença, mas maior impacto será nos serviços de saúde de primeira…
Diagnósticos dispararam na última semana acima dos 70 anos. Expectativa é de menor severidade com a nova variante e também devido à proteção vacinal, mas projeções apontam para aumento da mortalidade associada à covid-19 este mês.
Com a procura às urgências no São João a bater recordes, o diretor da Unidade Autónoma de Gestão da Urgência e de Medicina Intensiva admite que, mesmo com menor severidade, o aumento de infeções vai perturbar a resposta dos serviços de saúde e defende que é preciso mudar de estratégia. Nelson Pereira considera que, sem vacinas,…