Dados são referentes aos primeiros onze meses do ano.
Na semana de 13 a 19 de dezembro, a variante Ómicron registava uma frequência relativa provisória de 10,1% (dados apurados até 14 de dezembro), sendo que, no dia 27 de dezembro já se estimava que essa proporção estivesse nos 75%.
A população entre os 50 e os 59 anos é a que regista a seroprevalência total mais elevada – 96,5%. Seguem-se os indivíduos com ensino superior (96%) e os indivíduos com duas ou mais doenças crónicas (90,8%).
A variante começou a crescer “exponencialmente” desde 6 de dezembro, indica o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
Os dados foram recolhidos em colaboração com diversos laboratórios no período de 25 de novembro a 12 dezembro, para monitorizar em tempo-real a “falha” na deteção do gene S, que permite encontrar a variante Omicron.
Tanto os internamentos como a mortalidade estão atualmente num nível elevado e com tendência a crescer ainda mais, indica o documento. Portugal poderá ultrapassar nos “próximos dias” o limiar dos 480 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Análise de amostras semanais é publicada com uma semana de desfasamento pelo INSA. Cientistas identificam duas linhagens da Omicron, uma mais difícil de vigiar.
INSA refere que a circulação da variante “terá sido residual”.
INSA alerta que é necessário “reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras em Portugal, até serem conhecidas mais informações” sobre a nova variante. Relatório revela ainda que a percentagem de valor crítico de camas ocupadas em UCI subiu para 50%.
De acordo com o instituto, os 13 casos da variante Omicron pertencem à mesma cadeia de transmissão do vírus. Estes contágios estão associados a jogadores do Belenenses SAD, segundo anunciaram o INSA e a Direção-Geral da Saúde (DGS) ontem.
INSA alerta que o país pode atingir o limiar de 480 casos por 100 mil habitantes nos próximos 15 dias. Além dos casos e dos internamentos, também a mortalidade apresenta “tendência crescente”. Até à data, não foram detetados casos da nova variante Omicron em Portugal.
O INSA revela que os casos registados da sublinhagem correspondem a pessoas “entre os 18 e os vinte e poucos anos”, que frequentam o ensino superior em Coimbra.
Sublinhagem espalhou-se em duas semanas por 42 concelhos.
Portugal tem uma incidência de 203 casos por 100 mil habitantes acumulados nos últimos 14 dias, o que representa “uma tendência fortemente crescente a nível nacional”.
No que diz respeito à sublinhagem AY.4.2, “verificou-se um aumento da circulação a partir da semana 42 (18 a 24 de outubro), revelando uma frequência relativa tendencialmente crescente de 1,8% (semana 42) até 2,9% (semana 44; valor provisório)”, sendo que, “no total, foram detetados até à data 38 casos associados a esta sublinhagem em Portugal,…
Portugal está a manter uma baixa pressão nos serviços de saúde, contudo isto poderá sofrer alterações devido ao “agravamento da situação epidemiológica na Europa” e ao “aumento da intensidade epidémica” que está em fase crescente no país. Algarve tem a maior incidência cumulativa de casos e a maioria dos grupos etários está a sentir um aumento…
Na semana de 4 de outubro a 10 de outubro, foi detetado um caso da sublinhagem AY.1. da variante Delta, “após sete semanas consecutivas sem a deteção de qualquer caso”. O relatório do INSA refere ainda que não é detetado qualquer caso associado à variante Gamma (P.1) desde a semana 37 (13 a 19 de setembro),…
Portugal tem uma incidência de 91 casos por 100 mil habitantes acumulados nos últimos 14 dias, o que representa “uma tendência estável a nível nacional”. De realçar que na última atualização do relatório, divulgado na passada sexta-feira, a incidência era de 84, no entanto, “nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos…