Os dados foram recolhidos em colaboração com diversos laboratórios no período de 25 de novembro a 12 dezembro, para monitorizar em tempo-real a “falha” na deteção do gene S, que permite encontrar a variante Omicron.
Tanto os internamentos como a mortalidade estão atualmente num nível elevado e com tendência a crescer ainda mais, indica o documento. Portugal poderá ultrapassar nos “próximos dias” o limiar dos 480 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Análise de amostras semanais é publicada com uma semana de desfasamento pelo INSA. Cientistas identificam duas linhagens da Omicron, uma mais difícil de vigiar.
INSA refere que a circulação da variante “terá sido residual”.
INSA alerta que é necessário “reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras em Portugal, até serem conhecidas mais informações” sobre a nova variante. Relatório revela ainda que a percentagem de valor crítico de camas ocupadas em UCI subiu para 50%.
De acordo com o instituto, os 13 casos da variante Omicron pertencem à mesma cadeia de transmissão do vírus. Estes contágios estão associados a jogadores do Belenenses SAD, segundo anunciaram o INSA e a Direção-Geral da Saúde (DGS) ontem.
INSA alerta que o país pode atingir o limiar de 480 casos por 100 mil habitantes nos próximos 15 dias. Além dos casos e dos internamentos, também a mortalidade apresenta “tendência crescente”. Até à data, não foram detetados casos da nova variante Omicron em Portugal.
O INSA revela que os casos registados da sublinhagem correspondem a pessoas “entre os 18 e os vinte e poucos anos”, que frequentam o ensino superior em Coimbra.
Sublinhagem espalhou-se em duas semanas por 42 concelhos.
Portugal tem uma incidência de 203 casos por 100 mil habitantes acumulados nos últimos 14 dias, o que representa “uma tendência fortemente crescente a nível nacional”.
No que diz respeito à sublinhagem AY.4.2, “verificou-se um aumento da circulação a partir da semana 42 (18 a 24 de outubro), revelando uma frequência relativa tendencialmente crescente de 1,8% (semana 42) até 2,9% (semana 44; valor provisório)”, sendo que, “no total, foram detetados até à data 38 casos associados a esta sublinhagem em Portugal,…
Portugal está a manter uma baixa pressão nos serviços de saúde, contudo isto poderá sofrer alterações devido ao “agravamento da situação epidemiológica na Europa” e ao “aumento da intensidade epidémica” que está em fase crescente no país. Algarve tem a maior incidência cumulativa de casos e a maioria dos grupos etários está a sentir um aumento…
Na semana de 4 de outubro a 10 de outubro, foi detetado um caso da sublinhagem AY.1. da variante Delta, “após sete semanas consecutivas sem a deteção de qualquer caso”. O relatório do INSA refere ainda que não é detetado qualquer caso associado à variante Gamma (P.1) desde a semana 37 (13 a 19 de setembro),…
Portugal tem uma incidência de 91 casos por 100 mil habitantes acumulados nos últimos 14 dias, o que representa “uma tendência estável a nível nacional”. De realçar que na última atualização do relatório, divulgado na passada sexta-feira, a incidência era de 84, no entanto, “nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos…
Investigador do INSA diz que é normal que, devido ao fluxo de pessoas entre o Reino Unido e Portugal, sejam detetados mais casos.
Já o rácio de transmissibilidade (RT) mostra “uma tendência estável a crescente”, ao apresentar um “valor igual ou superior a 1”. O RT é de 1 a nível nacional e na maioria das regiões, com exceção do Norte e Algarve que apresentam uma tendência decrescente (0,97 e 0,85 respetivamente).
De acordo com o relatório da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, nas restantes regiões o rt está abaixo de 1, mas o valor médio aumentou na maioria dos territórios, exceto no Algarve e no Norte. Mais de 43 mil pessoas ficaram infetadas após a toma das duas doses, o que…
Baltazar Nunes explicou que as vacinas contra o vírus apresentam uma proteção contra morte de 87% no primeiro mês após a vacinação completa, na faixa etária dos 80 e mais anos