Lisboa e Vale do Tejo continua com o Rt mais elevado do país.
“O aumento dos valores do índice de transmissibilidade (Rt) e o aumento da frequência de novas variantes de preocupação devem ser acompanhados com atenção durante as próximas semanas, em especial nas regiões com maior transmissão”, referem a DGS e o INSA.
Especialista refere, no entanto, que presença da estirpe no país está em “decréscimo”.
Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo foram as regiões onde se observou uma maior seroprevalência.
A variante P.1, associada a Manaus, Brasil, está a aumentar progressivamente em Portugal, sendo a sua frequência agora de 4,3%. Em março era de 0.4%.
A DGS dá conta de que existem 85 casos da variante de Manaus [brasileira], 68 da África do Sul e seis da Índia. A variante britânica domina em todo o território com “prevalência de casos de 90%”.
Inquérito serológico revelou que 13,5% da população tinha anticorpos “naturais” no final de março.
Dados mostram uma tendência crescente de novos casos em todas as regiões do país, “à exceção de Lisboa e Vale do Tejo”.
Rui Rio saiu da reunião com o Presidente da República a alertar que o RT já está acima de 0,9. Cálculo feito pelo INSA, o organismo que faz a avaliação deste indicador para o Governo, não o coloca tão elevado. Mas é consensual que está a subir. Correção de dados na Madeira tem estado a…
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, nos últimos anos, a maior atividade gripal aconteceu entre os meses de dezembro e fevereiro.
“Estima-se que um contágio ocorrido na região da Lombardia por volta do dia 21 de fevereiro tenha originado cerca de 4 mil casos de covid-19 em Portugal”, concluiu um estudo do INSA.
No inicio de janeiro, esta estirpe representava apenas 8% das infeções.
“Quanto maior a intensidade do confinamento, mais rapidamente decresce o risco de infeção”, considerou a ministra da Saúde.
Raquel Guiomar, do INSA, integrou a equipa que testou os repatriados de Wuhan, dias intensos em que não se imaginava a dimensão da pandemia, recorda.
Se nada for feito, a proporção da variante inglesa no total de casos em Portugal poderá atingir os 60% já em fevereiro. Há atualmente cerca de 20 mil infetados no país.
Governo britânico suspendeu as ligações aéreas de Portugal e a estirpe brasileira do SARS-CoV-2 está na base da decisão.
Aos 34 casos já detetados somam-se outros 38.
“Estamos a perseguir esta variante no país” disse o investigador no Instituto Nacional da Saúde Dr. Ricardo Jorge. Os primeiros casos detetados foram encontrados no arquipélago da Madeira. Agora serão precisos quatro dias para descobrir se a nova variante do vírus está em Portugal continental.